~ Capítulo Três - Parte 2 ~

~ Dois Anos Depois ~

Katalina tinha acabado de dançar por hoje. Ela olhou para fora e sorriu radiante. Parecia um dia lindo para caminhar na floresta. Ela tomou um banho rápido e trocou para seu vestido branco favorito. Sorriu ao se olhar no espelho e girou. Calçou suas sapatilhas brancas favoritas antes de prender o cabelo em um meio rabo de cavalo. Pegou sua bolsa favorita e jogou seu caderno de desenhos dentro, junto com algumas garrafas de água e alguns lanches. Ela até pegou alguns bifes enormes para Orthrus. Quando Katalina teve certeza de que tinha tudo, foi até a casa de Ryan e Evelyn para avisá-los para onde estava indo. Bateu na porta e esperou com um sorriso. Ryan abriu a porta e sorriu. "Oi, pequena. Parece que você vai explorar de novo," ele disse enquanto abria a porta o suficiente para ela entrar.

Katalina passou por ele e o abraçou. "Sim, vou. Só queria avisar você e a Evelyn para não se preocuparem. Também queria ver como a Evelyn está. Sei que está chegando perto da data do parto."

Ryan riu. "Ela vai adorar te ver. Ela está na cozinha."

Katalina riu. "Quando ela não está na cozinha?" Perguntou enquanto caminhava em direção à cozinha com Ryan logo atrás.

"Katalina!" Evelyn exclamou de alegria. "É tão bom te ver," disse animada.

Katalina sorriu radiante enquanto abraçava Evelyn gentilmente. "Como você está se sentindo, Evelyn?" Perguntou enquanto se afastava para olhá-la.

Evelyn acenou com um sorriso. "Estou tão bem quanto posso estar com esse aqui causando uma tempestade. Não me deixa dormir e está sempre querendo mais comida," disse enquanto acariciava carinhosamente sua barriga inchada.

Katalina riu enquanto estendia a mão e acariciava gentilmente a barriga de Evelyn com ela. "Se você quiser, posso encontrar algo para te ajudar a dormir à noite. Tem muitas ervas naturais na floresta que podem ajudar e não vão fazer mal ao bebê."

Evelyn sorriu amplamente. "Oh, isso seria maravilhoso. Muito obrigada, Katalina."

Katalina sorriu. "Tenho estudado bastante sobre tudo relacionado a gravidez. Espero encontrar essa erva hoje. Dizem que ajuda a acalmar o bebê e a mãe o suficiente para a mãe ter uma boa noite de sono."

Evelyn gentilmente colocou o cabelo de Katalina atrás da orelha. "Você é um amor. Seus pais estariam tão orgulhosos de você."

Katalina deu um pequeno sorriso com lágrimas se formando nos olhos. "Obrigada, Evelyn."

Evelyn a puxou para mais perto e deu um beijo em sua testa. "Pode ir, pequena. Vejo que você está com sua bolsa de exploração de sempre."

Katalina deu um beijo na têmpora de Evelyn antes de sair da casa.

Katalina caminhou tranquilamente pela floresta, tomando seu tempo para interagir com os animais que apareciam e observar todas as plantas e flores. Sorriu quando os ouviu. Jacques e Orthrus estavam com ela. Ela se virou quando eles se aproximaram por trás. "Oi, Jacques!" Katalina disse enquanto o abraçava. Ela se virou para Orthrus e sorriu enquanto tirava dois enormes bifes de sua bolsa. "Quer um petisco, Orthrus?" Perguntou feliz. Orthrus latiu e pulou de alegria antes de se deitar na frente dela. Ela riu enquanto tirava os dois pedaços de bife dos sacos plásticos em que os tinha colocado e os segurava. "Você é um bom menino," disse admirada enquanto jogava um bife para cada cabeça. Ambas as cabeças os pegaram e mastigaram. Ela riu enquanto se virava de volta para Jacques.

"Como você está, pequena Katalina?" Jacques perguntou enquanto a puxava para seus braços e a abraçava.

Katalina sorriu radiante. "Estou bem. Estou procurando uma erva para a Evelyn. É para ajudá-la a dormir. Ela disse que o bebê não a deixa dormir à noite."

Jacques sorriu. "Se eu pudesse ajudar, eu ajudaria, mas infelizmente tenho alguns negócios para resolver fora do estado."

Katalina sorriu. "Tudo bem. Eu entendo que você tem que viajar. Vou ficar bem com o Orthrus," disse suavemente.

Jacques deu um beijo em sua têmpora e a apertou gentilmente mais uma vez. "Estou indo agora. Tenho que ir longe, mas se precisar de qualquer coisa, é só me ligar."

Katalina pulou e beijou sua bochecha. "Se cuida, Jacques. Te vejo quando voltar."

"Tente não se meter em encrenca enquanto eu estiver fora," Jacques disse com um sorriso conhecedor.

Katalina riu e mostrou a língua para ele. "Não prometo nada."

Jacques riu enquanto se afastava para a parte mais densa da floresta. "Cuide dela, Orthrus," disse antes de desaparecer na mata.

Katalina caminhou feliz pela floresta, coletando flores e pedras preciosas. Ela sorriu quando encontrou a erva que queria para Evelyn. Ela aproveitou a paisagem quando chegou a um campo cheio de flores. Sorriu enquanto se sentava no meio da clareira e tirava seu caderno de desenhos. Sentou-se em silêncio pacífico depois de colocar um lírio branco no cabelo, com Orthrus por perto, vigiando-a. Continuou desenhando até ouvir passos se aproximando.

Katalina se levantou e deixou cair seu caderno enquanto olhava ao redor. Um lobo saiu das árvores e caminhou em sua direção com um rosnado. Ela levantou as mãos para mostrar que não tinha más intenções. "Por favor. Eu prometo que não quero fazer mal. Não percebi que estava em terras de outra pessoa," gaguejou.

O lobo se transformou em sua forma humana, o que a fez soltar um grito e cobrir os olhos. "Hum," murmurou. "Você poderia colocar um short, por favor?" Katalina pediu com uma voz pequena.

Ele rapidamente colocou um par de shorts antes de olhar para ela com os braços cruzados sobre o peito. "O que você está fazendo em nossas terras?" Ele exigiu.

Katalina lambeu os lábios enquanto se abaixava hesitante para pegar seu livro e sua bolsa. "Eu prometo que estava apenas explorando. Não percebi que tinha viajado tão longe. Mas, por favor. Ele pode explicar se você ligar para o alfa Ryan do bando Caçadores da Lua Negra."

O homem a olhou com raiva antes de suspirar. Ele se aproximou e agarrou seu braço. "Vamos falar com o alfa."

Katalina abaixou a cabeça enquanto as lágrimas começavam a escorrer pelo rosto. Ela caminhou o mais rápido que pôde para acompanhá-lo. Não sabia o que aconteceria com ela, mas pelo menos ele não a jogou simplesmente nas celas.