


Prólogo
*Prólogo
Março de 2015*
Os alarmes da prisão estavam soando. Portas se abriam e os policiais corriam por todos os lados, tentando capturar os prisioneiros que haviam escapado. Eu permaneci relaxada no meu colchão fino. Não precisava sair dali, faltavam poucos dias para a minha audiência sobre a fiança. Não queria causar nenhum problema que pudesse dar à prisão um motivo para negar a fiança.
O motim na prisão foi causado por alguma atividade de gangue e estava começando a sair do controle. Virei a cabeça e olhei para fora da porta aberta da minha cela. Revirando os olhos, sentei-me e esfreguei os joelhos. Por que as coisas sempre tinham que sair do controle?
A fugitiva de duas celas ao lado estava parada na porta da minha cela. Vamos apenas dizer que não nos dávamos bem. Ela bateu os punhos antes de me lançar um olhar de desprezo. Como eu disse, não queria fazer parte disso, mas iria me defender se fosse necessário.
Ela entrou lentamente e ocupou toda a porta. Ela era uma baita de uma mulher e, se eu não fosse tão habilidosa, provavelmente ela conseguiria me partir ao meio. "Guarda, non voglio problemi."
O italiano escapou da minha boca no momento em que ela estendeu a mão para puxar minha camisa. Eu não ia apanhar dessa mulher. Dando uma olhada por cima do ombro dela, vi meu guarda favorito.
Ele balançava a cabeça, tentando me impedir do que ele sabia que seria uma cena de quase morte. A mulher me soltou e eu recuei. Eu não ia dar o primeiro soco. Eu não ia.
Foram alguns nanossegundos. Pisquei e então caí de volta na cama. O soco que ela deu no meu rosto com tanta força me jogou de volta na cama. Isso foi o suficiente! Levantei-me, sacudi os ombros e então desferi meu soco.
Meia hora depois
Fui empurrada de volta para minha cela enquanto os policiais carregavam a mulher. Ela foi colocada em uma maca e arrastada por 3 guardas. O chefe dos guardas me lançou um olhar severo e declarou: "Sua fiança está negada." Pulei da minha posição relaxada e o encarei. "Ela começou, eu não dei o primeiro soco!"
Ele sorriu e assentiu, "Nós sabemos, mas o juiz não vai saber. Não vamos deixar você sair daqui tão cedo, mocinha. Enquanto tivermos voz nisso, você vai cumprir sua sentença completa aqui."
Estendi a mão para agarrar a roupa dele e o puxei contra as portas da cela. "Vamos ver sobre isso." Antes que os outros guardas pudessem ver o que estava acontecendo, soltei a camisa amassada no meu punho e dei um tapinha no peito dele.
"Tenha um bom dia, oficial."
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