Proposta indecente

Davina andava de um lado para o outro no banheiro até que um clique a fez parar.

"É isso! O jogo... Adam é um homem experiente, sempre teve mulheres aos seus pés. Ser muito fácil o entediaria, e ser muito difícil poderia fazê-lo pensar que não vale a pena..."

"Será que sou boa o suficiente?"

"Pare! Eu não sou mais uma garotinha. Tenho potencial, tudo o que faço é bem-feito; vou seguir o plano..."

Ela voltou para o espelho, respirou fundo e se olhou novamente.

"Sim, é isso! Será um jogo... O desafio vai cativá-lo e me ajudará a lidar com minhas inseguranças. Vou trabalhar em nós dois e alcançar meu objetivo."

"Fazer ele se apaixonar por mim..." ela sussurrou com um sorriso travesso.

Ela decidiu dar o próximo passo, precisando delinear as etapas do jogo e antecipar tudo, isso é o que a tornará uma grande jogadora.

Ao abrir a porta, notou alguém parado atrás dela. Como defesa, deu um soco na direção da pessoa, mas antes que acertasse, a pessoa se defendeu cruzando os braços.

"Esse não foi o bom dia que eu esperava..." ele disse, bocejando.

"Eu-eu sinto muito... Fiquei assustada e agi por impulso... Aceitarei qualquer punição que você impor pela minha reação," ela disse.

Adam exibiu um sorriso ousado quando ela terminou de falar, e com um passo, ele se aproximou, pressionando seu corpo contra o dela.

"Punição, hein? Sabe, Davina, eu tenho muitas ideias de como te punir... Tenho certeza de que esse tipo de punição é algo que você nunca experimentou!"

Ela engoliu em seco, entendendo o que ele queria dizer, mas confessou que estava curiosa para saber como seria. Um leve sorriso se formou em resposta ao comentário dele, que notou imediatamente.

"Oh, Davina, sua mente já começou a imaginar coisas travessas, não é?" ele provocou.

Ela abaixou o olhar, sentindo-se envergonhada, uma sensação completamente nova para ela.

Ele então move suavemente a mão em direção ao meu rosto, acariciando minha bochecha com o polegar... Deslizando até minha boca, contornando meus lábios, depois descendo até meu queixo, ele levanta minha cabeça, fazendo-me encontrar seu olhar... Sem quebrar o contato visual, seus dedos deslizam em direção ao meu pescoço, acariciando-o suavemente, e depois descendo até meu decote...

Eu respiro fundo em resposta às suas ações, e mais uma vez, vejo-o sorrir com um brilho travesso nos olhos...

Suas mãos descem, acariciando minha barriga exposta, depois deslizando por baixo da minha blusa, alcançando meus seios... Ele começa a contorná-los com toques ternos e sensuais... Meu corpo me trai, pois sinto meus mamilos reagirem, ficando eretos e pulsando, implorando para serem explorados!

Adam continua suas carícias, mantendo os olhos fixos nos meus, e então seu polegar desliza até meu mamilo, pressionando-o suavemente, fazendo-me soltar um suspiro leve.

"Mmm..."

"Vê, querida Davina... Posso te proporcionar muito mais apenas com toques."

Eu me inclino mais perto.

"Então por que não faz isso, Senhor?"

"Porque eu estava me perguntando o que minha jovem esposa está fazendo acordada às 4:30 da manhã e vestindo tantas roupas? Eu esperava... um pouco menos de tecido cobrindo seu corpo."

Eu entendo, ele estava desconfiado de algo...

"Devo remover o excesso de tecido, Senhor?"

"Me chame de marido ou Adam, minha querida Davina."

"O que você prefere, Senhor?"

Ele se inclina, seus lábios perigosamente próximos dos meus. Sinto sua respiração quente enquanto ele roça suavemente seus lábios nos meus, depois se move em direção ao meu pescoço, inalando profundamente e sussurrando no meu ouvido, "Vamos ver qual você vai chamar primeiro quando eu te fizer gritar e gemer de prazer... Então decidiremos o que usar!"

Sua voz suave e rouca me arrepia, tão sedutora... Já estou pulsando e molhada só com suas palavras e toques gentis.

"Mas primeiro... por que não explica por que está aqui vestida a essa hora?"

Dou alguns passos para trás.

"Força do hábito... Costumo acordar a essa hora para correr, e não queria te acordar. Sei que estou errada, meu marido. Não pedi sua permissão e não estou ciente dos seus termos."

Adam permanece em silêncio, analisando cada palavra.

"Davina, você pode correr e treinar quando quiser. Mas vamos estabelecer os lugares onde você pode fazer isso. Temos uma academia no final do jardim, perto da estufa. Você tem acesso livre e pode correr pelo jardim; é uma área espaçosa, e acredito que você vai gostar da vista."

"Você está sendo muito gentil ao me permitir, obrigada."

"Por favor, pare de me chamar de Senhor; somos casados... Eu diria que já passamos para uma fase íntima!"

"Sim, S- Adam?"

"Perfeito. Vou fazer você gritar meu nome primeiro!"

Ele sorri, ah, aquele sorriso...

"S- Adam, se me permite... posso saber por que não posso correr ao redor da casa ou nos fundos?"

"Ah, Davina, eu sei que você é uma mulher incrivelmente inteligente e perceptiva... Você sabe os motivos."

"Você não confia em mim?"

Adam caminha em direção à cama, sentando-se e olhando para mim seriamente.

"Confiança não é algo que vem pronto em um contrato... É algo que deve ser conquistado e provado!"

Determinada a começar o jogo, eu me aproximo dele.

"Se você permitir..."

Digo, abrindo suas pernas e me ajoelhando na frente dele, e continuo, "Gostaria de propor um acordo... algo que nos beneficiará em nos conhecermos melhor e trabalharmos essa questão da confiança. Quero provar que sou digna."

Adam se inclina para frente, passando a mão pela minha nuca, puxando suavemente meu cabelo para aproximar meu rosto do dele.

"Qual é a proposta?"

"É um jogo intrigante, uma jornada para descobrir nossos próprios limites."

"Interessante, como funciona?"

Dou um sorriso de satisfação e audácia, e noto que ele reage da mesma forma.

Ele respira fundo, me soltando, e se apoia nos braços sobre a cama...

"Davina, Davina... O que sua mente está planejando?"

"Ah, você nem pode imaginar..."

"Bem, você já disse que não se sente digna da minha pureza e ainda não confia totalmente em mim... E eu também tenho minhas inseguranças, pois essa experiência é completamente nova para mim! Então, proponho que possamos nos conhecer, explorar nossos corpos antes de consumar nosso casamento."

"Entendo, como seria isso?"

Ainda sério... Mordo meus lábios, e ele observa atentamente cada movimento da minha boca!

"Podemos começar dormindo nus e, com nossas mãos, explorando cada detalhe dos nossos corpos... acariciando... Experimentando toques, beijos e o que mais você desejar, exceto penetração. Assim, podemos construir confiança e liberdade gradualmente! E..."