CAPÍTULO 2 - Sexo com a professora parte 2

CAPÍTULO 2

FLORA

Escolhendo a roupa para um lugar desconhecido como este, ele me olha uma última vez antes de se agachar, segurar meu pé e examinar cuidadosamente o ponto dolorido.

Uso seus ombros como apoio enquanto ele parece preocupado demais para se levantar rapidamente e toca meu cotovelo antes de gritar por causa do volume alto da música.

"Não sou médico, mas é melhor colocar gelo antes que comece a inchar, venha comigo!", mesmo sem saber quem ele é, eu o sigo mancando enquanto ele abre caminho facilmente entre as pessoas ao nosso redor.

Quando o homem percebe que estou ficando para trás, fico surpresa ao ser levantada por seus braços, minhas mãos contornam seu pescoço enquanto ele nos leva até o bar.

Tão perto de seu rosto, posso sentir o cheiro marcante e requintado de sua fragrância masculina, e enquanto ele caminha comigo no colo, fico preocupada em mostrar a bunda se o vestido resolver subir.

Mas esqueço esse detalhe quando ele me senta em um dos bancos disponíveis e pede gelo ao barman, que atende ao pedido ao ver minha condição.

Depois de me ajudar a colocar gelo no tornozelo, fico hipnotizada quando o estranho se levanta e, nesse momento, as luzes se acendem, me dando a oportunidade certa de ver seu rosto com cuidado.

Sabe quando você vê uma pessoa tão bonita e perfeita que parece mais uma miragem? Esse é o meu caso agora, sem piscar, observo cada detalhe do homem que me ajudou.

Não bastava ter cabelo preto e liso, o cara tem um rosto bem estruturado e bem feito, uma boca carnuda e fina, e olhos...

Embora não haja tanta luz no bar, consigo decifrar a cor azul dos olhos que estão fixos em mim, ele parece fazer o mesmo comigo, seus olhos descem por cada parte do meu corpo e, quando percebe o que está fazendo, balança a cabeça como se expulsasse pensamentos inapropriados.

"Obrigada por me ajudar, sou a Flora!", me apresento estendendo a mão, ele parece hesitar, mas acaba aceitando o cumprimento.

"Flora, sou o Miguel. Está doendo muito?"

Ele parece perguntar algo, mas minha atenção está em sua boca se movendo e na maneira como ele passa a língua sobre o lábio inferior quando termina de falar.

"O que você disse?", franzo a testa e isso parece diverti-lo.

"Meu nome é Miguel, e perguntei se você ainda está com dor, talvez seja melhor ir ao hospital e fazer um raio-X para verificar.", ainda não consigo tirar os olhos dele e percebo que ele está segurando um sorriso.

"Oh, não precisa! Logo melhora!", abro um sorriso tranquilizador segurando o saco de gelo sobre meu tornozelo, que agora não parece doer tanto.

"Você está sozinha?", ele pergunta olhando ao redor, mas eu nego com a cabeça, lembrando dos meus amigos.

"Não. Eles devem estar por aí colocando a língua na boca de alguém, eu só vim comemorar meu aniversário e..."

"É seu aniversário? Parabéns, Flora!", ele me interrompe com um sorriso galante.

"Obrigada!"

Meu Deus, por que gostei tanto da maneira como meu nome saiu da sua boca tentadora?

"Quantos anos você está fazendo hoje?", Miguel pergunta pedindo dois copos de água para o barman.

"Vinte anos...", agradeço quando ele me entrega uma garrafa de água, sem demora abro e tomo um longo gole da bebida gelada.

"Você é muito jovem...", ele diz com uma expressão séria e, sem acreditar, rio e pergunto em tom de provocação:

"E quantos anos você tem? Cinquenta?", noto que ele deve ser bem mais velho que eu, mas é muito charmoso...

"Trinta e quatro!"

"Você não bebe, Miguel?", percebo que ele está tomando quase toda a garrafa de água.

"Não posso, tenho que trabalhar cedo amanhã, o que foi?", ele questiona com a testa franzida quando eu o encaro sem piscar.

"Não quero te ofender, mas você parece ser o tipo de pessoa muito certinha, o tipo de pessoa que é boa demais..."

"Te garanto que não tenho nada de bonzinho, Flora...", ele diz com um piscar de olhos sexy.

Por reflexo, meus olhos vagam pelas suas mãos grandes e com veias salientes, tenho um grande fetiche por mãos masculinas, especialmente de um cara como ele.

Encaro ambas as mãos, constatando que não há aliança ou qualquer marca de uma.

Por que um homem assim ainda está solteiro?

Desvio os olhos do corpo dele e deixo o saco de gelo, que começou a derreter, no balcão do bar, testando meu tornozelo ao pisar no chão.

"Tudo bem?", ele se levanta rapidamente, pronto para me segurar, e isso me faz sorrir.

"Sim, está só um pouco dolorido, mas vai passar...", levanto a cabeça encontrando seu rosto próximo ao meu.

Seus olhos estão fixos na minha boca, faço o mesmo com ele, sentindo uma de suas mãos tocar meu cotovelo e deslizar pela minha cintura.

"Eu não deveria fazer isso...", ele diz baixo e eu consigo ouvir perfeitamente, já que a música parece ter parado.

"Isso, o quê?", sussurro sentindo seu hálito quente no meu rosto.

Ele não me responde, apenas me puxa contra seu corpo e me beija com ardor, gemendo de prazer ao sentir o contato e a maciez dos seus lábios que parecem devorar os meus.

Fecho os olhos e me perco nas sensações que esse estranho está me proporcionando, sedenta por mais contato, minhas mãos encontram seu cabelo perfeitamente alinhado e puxam os fios, Miguel parece sentir o mesmo porque geme quando nossas línguas se encontram.

Seu aperto na minha cintura se torna mais firme, esse homem tem um toque tão bom que pode enlouquecer qualquer um com apenas um toque.

Não sou virgem nem boba, já namorei caras e beijei muitas bocas, mas nenhum beijo que dei em toda minha vida se compara a este.

"Quer sair daqui?", ele pergunta com a testa encostada na minha enquanto recuperamos o fôlego perdido pelo beijo.

A adrenalina e a excitação presentes em mim gritam mais alto e eu aceno rapidamente, ele sorri e segundos depois estamos nos dirigindo à saída do clube.

Em um canto distante, vejo Tati beijando outra garota, ela me avista e arregala os olhos ao ver Miguel ao meu lado e nossas mãos entrelaçadas, faço um gesto avisando que ligo depois e ela responde com um sorriso e um gesto obsceno que simula sexo.

Depois de cerca de dez minutos no carro de luxo de Miguel, descemos em nossa suíte de um motel caro que ele fez questão de pagar e escolher.

Não esperava outra coisa, não sou do tipo romântica, sou realista o suficiente para saber que ele não me levaria para a casa dele.

Miguel empurra a porta da nossa suíte e a fecha com um chute antes de me empurrar contra a parede fria atrás de mim, nossas bocas se unem novamente com pura perfeição.

Gemo sentindo uma de suas mãos subir lentamente a barra apertada do meu vestido até o início das minhas coxas, sem querer perder mais tempo, começo a desabotoar cada miserável botão da sua camisa desejando poder arrancar todos com um único puxão.

"Abra as pernas...", a voz grossa pediu e prontamente fiz o que ele pediu.

Me seguro em seus ombros nus tentando manter o equilíbrio quando uma de suas mãos encontra o tecido da minha calcinha e puxa a peça para o lado.

"Caralho!", xingo contra sua boca quando sinto seu dedo me tocar lá embaixo de forma tão magistral que me assusta.

Estou molhada e rendida em seus braços, Miguel afasta a boca e começa a observar cada reação do meu rosto enquanto seus dedos continuam com o delicioso trabalho de me enlouquecer.

Quando ele percebe que minhas pernas vacilam, Miguel me levanta contra seu corpo, eu aperto minhas coxas ao redor de seu quadril enquanto ele nos leva para a enorme cama com lençóis de cetim vermelho.

Estou quase implorando para que ele me foda de uma vez, mas paro para contemplar seu corpo divino enquanto ele se levanta para remover o resto das roupas.

Meus olhos traidores vagam pelo longo e grosso volume formado na cueca preta, apertando minhas coxas uma contra a outra tentando controlar o desejo e o fogo presentes neste quarto quando ele abaixa a cueca rapidamente.

O membro salta em toda a sua glória, Miguel percebe onde estou olhando e se aproxima com um sorriso malicioso no rosto, ele se coloca entre minhas pernas e me ajuda a tirar o vestido.

"Quero te possuir em cada canto deste quarto, Flora!", ele exclama com pupilas dilatadas enquanto observa meu corpo coberto apenas pela calcinha de renda preta, já que o vestido não precisava de sutiã.

"Então faça...", digo fechando os olhos quando suas mãos encontram meus seios e apertam minha pele.

Não sou santa, nunca fui, posso dizer que sou experiente no quesito sexo, mas este homem me faz questionar todas as minhas habilidades na cama.

"Está machucada, então vou ser gentil com você e te possuir em posições confortáveis...", avisa entrelaçando os dedos na minha calcinha antes de removê-la completamente.

Mordo meus lábios com força quando sua cabeça se inclina, me contorço na cama ao sentir sua língua e seus lábios quentes beijando a pele inferior das minhas coxas, levanto a cabeça vendo uma cena que ficará para sempre na minha memória.

Ele me dá um último olhar saudoso antes de aprofundar sua boca na minha intimidade, um gemido alto escapa de mim e tento ao máximo não gritar quando o clímax se aproxima cada vez mais.

"O que você quer, Flora? Diga!", ele pergunta quando estou à beira.

"Eu quero você tanto, por favor!", ele sorri me penetrando com um dedo e adicionando outro quando um grito meu é ouvido por todo o quarto ao atingir o ápice do desejo.

Fecho os olhos sentindo os espasmos no meu corpo, respiro fundo e abro os olhos novamente vendo que Miguel arrasta sua boca pelo meu ventre até alcançar minha pele que parece pesar e aquecer em sua presença e proximidade.

Puxo seu cabelo que agora está bagunçado e rebelde, deixando-o com um ar de selvageria, seus dentes e língua sugam e mordiscam cada seio com intensidade, sinto minhas energias se recuperarem enquanto o fogo volta a crescer entre nós.

Determinada a dar a ele o mesmo prazer que ele me deu há alguns minutos, mudo nossas posições começando a montá-lo, sorrindo antes de segurar seu membro entre minhas mãos e deslizar os dedos da base até a ponta saliente.

Tudo nele é perfeito e bonito, o que me surpreende.

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