Capítulo 2
Reece
Eu estava sentado silenciosamente em uma das minhas reuniões anuais do conselho da minha empresa quando minha secretária, a Sra. Scarlett, entrou na sala. Aproximou-se silenciosamente de mim enquanto um dos membros do conselho continuava a falar sobre financiamentos e outros assuntos.
"Senhor, um policial Johnson está ao telefone para o senhor, diz que é urgente", sussurra Scarlett no meu ouvido. Polícia, hein? Será que um dos meus irmãos idiotas fez alguma besteira, como o Caleb e sua direção rápida de novo? Suspirando, aceno com a cabeça.
"Obrigado, Scarlett, vou atender no meu escritório", digo, levantando-me, o que surpreende quem estava falando.
"Senhor?" diz a voz, um pouco confusa.
"Reunião encerrada. Surgiu algo que preciso resolver. Terminaremos isso em outro momento", é tudo o que digo enquanto saio da sala.
Uma vez fora da sala, suspiro. Grant, meu assistente pessoal e guarda-costas, agora ao meu lado enquanto caminhamos. "Senhor, está tudo bem?" pergunta Grant, sua estrutura de 1,88m ao lado da minha de 1,90m. Seu corpo construído como uma máquina de combate, com olhos e cabelos castanhos.
"Não", digo a ele, entrando no meu escritório logo em seguida. Aproximando-me da minha mesa, sento-me antes de pegar o telefone, Scarlett já tendo transferido a ligação para minha mesa. Grant observava enquanto eu fazia isso.
"Alô? Sr. Johnson? Aqui é o Sr. Reece Knight, minha secretária me disse que o senhor queria falar comigo?" digo, ao atender o telefone.
"Ah, sim, Sr. Knight. Infelizmente, tenho algumas coisas preocupantes para discutir com o senhor", diz o policial.
"Se for sobre meu irmão, posso garantir que será resolvido", digo, esperando que esse fosse o motivo da ligação.
"Na verdade, não é sobre seu irmão, Sr. Knight. É sobre seus pais. Um Sr. Alex e uma Sra. Kristen Knight", explica o policial, fazendo-me pausar nas próximas palavras.
Meus pais? Penso, não tendo visto meus pais desde que tínhamos 18 anos. Tendo saído de casa para a faculdade e depois para nossas carreiras, não tínhamos voltado muito para casa. Minha mente agora correndo para ela. Nossa doce e pequena Anjinha.
"O que aconteceu com meus pais?" pergunto, um pouco incerto do que estava acontecendo.
"Eles foram assassinados, senhor. Assassinados esta manhã na segurança de sua própria casa", explica o policial, mais uma vez meu coração agora acelerando, esperando que minha Anjinha não estivesse em casa e que estivesse segura.
"Assassinados? Foi um assalto que deu errado? Diga-me, preciso saber", ladro, tentando não mostrar muitas emoções, pois sou um CEO e tenho uma reputação a manter, mas quando se trata da minha família, eu me preocupo, especialmente quando se trata dela.
"Infelizmente, não, senhor. Nada foi roubado, pelo que pudemos perceber, mas estamos investigando o caso", responde o policial.
Inúteis, rosno mentalmente de raiva.
"Então me ligue quando souberem!" rosno, sabendo que eles estavam apenas tentando ajudar. "Onde está Ella? Ela estava em casa quando isso aconteceu?" pergunto, indo direto ao que mais importava no momento.
"Não, sua irmã estava no Valley View quando aconteceu. Tenho homens indo buscá-la em breve", responde o policial, meu coração se acalmando ao saber que ela estava pelo menos segura.
"Para onde ela vai agora?" pergunto, sabendo que ela ainda não tinha 18 anos, então não poderia legalmente morar sozinha, mesmo que nunca permitíssemos isso. Ela era nossa desde que a conhecemos, só que na época não sabíamos disso. Agora, ela seria nossa e, por isso, meu coração se enche de alegria.
"Como guardião nomeado, ela tem a possibilidade de morar com você e seus irmãos. Mas, se você optar por não ficar com ela, ela será colocada no sistema até completar 18 anos, quando então poderá viver sozinha", responde o policial Johnson.
Ao mencionar o sistema, rosno, Grant me observando silenciosamente, pois nenhuma irmã nossa jamais seria colocada no sistema. Não se tivéssemos algo a dizer sobre isso.
"NÃO! Nós a levaremos. Ela virá morar conosco", é tudo o que digo a ele, feliz por ter dito ao pai para nos nomear como guardiões dela antes de ir para a faculdade. Sabendo que, se algo acontecesse com eles, Ella se tornaria nossa e nossa responsabilidade.
"Como desejar. Vamos levá-la para pegar suas coisas e depois trazê-la para a delegacia. Lá, ela aguardará você ou seus irmãos para buscá-la", diz o policial Johnson.
"Obrigado. Vou providenciar o transporte. Alguém estará lá em breve para buscá-la", e com isso desligo o telefone, meus olhos se voltando para Grant.
"Grant, preciso que você garanta que nosso tesoro (Tesouro) seja trazido para casa em segurança", digo a ele, meus olhos firmes enquanto ele acena com a cabeça.
"Claro, senhor, vou cuidar disso imediatamente", foi tudo o que Grant disse antes de sair para cumprir a ordem.
Uma vez fora da sala, suspiro mais uma vez, uma mão descansando contra minha têmpora. Ella, nossa Princesa. Gemendo, olho para a foto dela na minha mesa. Ela tinha 16 anos na época e estava se desenvolvendo bem enquanto entrava na fase adulta. Nós tínhamos 26 anos na época e decidimos voltar para casa no Natal de um ano quando a vimos, sentada lindamente ao lado de uma janela. Seus olhos olhando para a neve.
Não querendo perturbá-la, tirei a foto silenciosamente com meu telefone. Uma foto digna de uma modelo. Depois de tirar a foto, dissemos a ela que era hora do jantar antes de sair rapidamente do local, sem espaço para falar, pois estávamos claramente excitados e precisávamos sair enquanto podíamos, já que era evidente que ela era linda.
No entanto, embora ela ainda fosse nossa meia-irmã, isso não tornava a atração por ela mais fácil. Instantaneamente, sabíamos que tínhamos que torná-la nossa, nenhuma outra mulher jamais seria capaz de nos satisfazer de uma maneira que só Ella poderia. Pois ela era nossa e nós éramos dela, e por isso esperaríamos até que ela completasse 18 anos antes de reivindicá-la.
Suspirando, sabia o que tinha que fazer enquanto me movia para enviar uma mensagem aos meus irmãos sobre nossos pais e, claro, sobre Ella, nossa nova adição à casa. Um sorriso agora surgindo em meus lábios, mal podia esperar para vê-la. Meu Tesoro (Tesouro).
