


Die bitter-süße Symphonie der Erinnerung: The Bittersweet Symphony of Remembrance
A mente de Ava era um turbilhão de emoções conflitantes enquanto ela estava deitada na cama ao lado de Mark. Por um lado, ela era grata pela presença dele e pelo conforto que ele proporcionava, mas, por outro, não conseguia afastar os pensamentos sobre Ethan e a intensa excitação que eles traziam. Enquanto Mark roncava suavemente ao seu lado, Ava se via mergulhando em um mundo de fantasia erótica.
Deitada ali, ela não conseguia evitar que sua mente vagasse para a lembrança de ver Ethan com outra mulher. A imagem do corpo dele pressionado contra o dela, a maneira como suas mãos se moviam sobre a pele dela, tudo isso enchia Ava de um desejo ardente que ela não podia ignorar.
Ela sentiu um calor se espalhando pelo corpo enquanto se imaginava no lugar da outra mulher, sentindo o toque de Ethan em sua própria pele. O pensamento de estar com ele, mesmo que apenas em sua mente, era suficiente para fazê-la arder de desejo.
À medida que seus pensamentos se tornavam mais vívidos, Ava se via mergulhando mais fundo em um estado de excitação. Seu corpo vibrava de necessidade, e ela não conseguia resistir ao impulso de se tocar. Com Mark dormindo profundamente ao seu lado, ela moveu a mão lentamente pelo corpo, traçando as curvas de sua carne com um toque delicado.
As sensações que percorriam seu corpo eram quase avassaladoras enquanto ela continuava a explorar seu próprio desejo. A lembrança do toque de Ethan se misturava com o prazer físico de seus próprios dedos, e Ava se perdia em um mundo de êxtase. Os contornos das mãos musculosas dele preenchiam seus pensamentos, sobrepondo-se às suas próprias mãos diminutas. Ela se lembrava de como se sentia pequena em seu abraço, o peso dos braços dele a envolvendo como um casulo. A cada olhar que ele lhe lançava, ela sentia sua dignidade se desfazendo, como se o olhar dele tivesse o poder de despí-la, deixando-a crua e exposta. Sua respiração ficou ofegante à medida que o prazer começava a crescer, e ela sabia que estava à beira do clímax. Sua mente estava inundada com memórias das proclividades amorosas dele. Uma única mão era suficiente para abranger a extensão de sua coxa, seu aperto um testemunho de sua força física. As conversas telefônicas sexuais deles permaneciam em sua mente, os gemidos dele reverberando dentro dela quando ele se entregava a ela. O som ecoava em sua mente. Ele encontrava alívio apenas ao vê-la. Ele chegava ao clímax com fotos dela, ou mesmo enquanto interagia com ela em tempo real, comandando-a a agir conforme seus desejos. Cada faceta do prazer dela estava sob o controle dele. Ele detinha todo o poder, ditando cada aspecto de seus encontros. O número de dedos, a maneira como se moviam, até mesmo o momento exato em que ela começaria e terminaria.
Nos dias em que ela se recusava a se submeter à vontade dele, ele recorria à pornografia, forçando-a a assistir enquanto ele se masturbava ao pensar nela no vídeo. Mas mesmo nesses momentos de desafio, ela não conseguia resistir a ele. Sua teimosia se dissolvia sob o peso do desejo dele, seu corpo cedendo à visão do pênis inchado e veias salientes dele.
As veias no pênis dele soletravam o nome dela. Ela adorava a maneira como ele se acariciava, o olhar fixo em diferentes partes do corpo dela, absorvendo cada centímetro dela. Ele tinha uma fome por ela que nunca poderia ser saciada, uma necessidade insaciável que só crescia a cada dia que passava. Os abdominais dele. Puta merda. A maneira como o corpo dele era delineado. Uma verdadeira obra-prima.
Ava finalmente chegou ao clímax, seu corpo tremendo com a liberação. Ela soltou um gemido baixo do nome dele, esperando que Mark ainda estivesse dormindo. Ethan conseguia satisfazê-la tão bem sem nem mesmo tocá-la. Mas ela já sabia disso. Ela sabia o poder que ele tinha sobre seu corpo. Naquele momento, não era mais seu corpo. Era dele. Ela agora percebia o que havia feito. Sentia-se culpada e envergonhada, sabendo que havia sido infiel a Mark em sua mente, mesmo que ele nunca soubesse.
Ava ficou deitada na escuridão, sentindo o peso de seus próprios desejos e o peso de sua culpa. Ela sabia que não podia continuar vivendo assim, dividida entre sua lealdade a Mark e sua atração avassaladora por Ethan.
Mark de repente se mexeu no sono e pegou Ava no flagra. Ele imediatamente se sentou na cama e olhou para ela, sua expressão uma mistura de choque e raiva. Ava congelou, sentindo uma onda de vergonha tomar conta dela.
"O que você está fazendo?" Mark exigiu, sua voz carregada de descrença.
Ava não sabia como responder. Sentia-se uma tola por ceder aos seus desejos e trair a confiança de Mark. Queria se explicar, mas as palavras não saíam.
"Eu não sei," ela finalmente murmurou, sentindo as lágrimas brotarem nos cantos dos olhos. "Desculpa, Mark. Eu não queria..."
Mas antes que pudesse terminar a frase, Mark pulou da cama e começou a se vestir. "Só saia," ele cuspiu, sua voz fria e distante.
Ava sentiu um pânico crescendo em seu peito. Ela sabia que tinha estragado tudo, que tinha deixado seus desejos tomarem conta dela. Mas ela não queria perder Mark. Ele era a única pessoa que a fazia se sentir amada e desejada.
"Mark, por favor," ela implorou, estendendo a mão para tocar o braço dele. "Desculpa. Eu te amo."
Mas ele se afastou dela, sua expressão endurecida. "Não diga isso," ele gritou. "Você não sabe o que é amor. Você é só uma vadia, afinal." Ele disse.
Ava estremeceu com o tom áspero dele. "Sim," ela admitiu, sua voz mal acima de um sussurro.
Os olhos de Mark ardiam de fúria. "Então, o quê? Você vai me trair com ele? É isso que você quer?"
"Não, claro que não," Ava protestou, mas Mark a interrompeu.
"Nem se dê ao trabalho. Eu não quero ouvir," ele zombou. "Eu pensei que podia confiar em você, mas acho que estava errado. Você é como todas as outras mulheres por aí, disposta a jogar tudo fora por um pouco de atenção."
O coração de Ava afundou com as palavras dele. "Por favor, Mark, eu não queria que isso acontecesse. Desculpa."
"Desculpa não basta," Mark retrucou. "Você está me desrespeitando e me degradando como homem. Eu pensei que tínhamos algo especial, mas acho que estava errado. Você é apenas uma pessoa egoísta e egocêntrica que não se importa com os sentimentos de ninguém."
Ava sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. Ela não podia acreditar que Mark pudesse ser tão cruel. "Isso não é verdade," ela sussurrou.
Mark balançou a cabeça. "Guarde isso, Ava. Eu não quero mais ouvir suas mentiras. Você é uma vadia, é isso que você é."
Ava olhou para baixo, envergonhada do que tinha feito. "Você o quer tanto, não é? Você é tão nojenta, Ava, que merda. Como você ousa me envergonhar assim? Você não tem vergonha nenhuma?" Mark perguntou, enfurecido.
"Sim, sim, eu sei o quão errado é, Mark, mas eu não consigo controlar meus pensamentos," Ava respondeu suavemente.
"Não consegue controlar seus pensamentos? Que desculpa patética você é como mulher. Você não me vê desejando cada mulher bonita que vejo, por quê? Porque todos nós temos controle sobre nossas mentes, Ava. Você está dando a ele a vantagem como uma idiota. Você está convidando ele para sua mente. Toda vez que ele bate à porta, você abre e permite que ele te consuma," Mark exclamou com dor e fúria.
Ava, incapaz de falar devido ao imenso arrependimento e vergonha, continuou olhando para baixo, envergonhada ao ver a dor que causou ao namorado que fazia tudo por ela.
Ava observou enquanto Mark saía do quarto, deixando-a sozinha com seus pensamentos. Ela nunca se sentiu tão sozinha e perdida antes. Ela sabia que tinha cometido um erro, mas nunca pensou que Mark reagiria assim. Ela tinha que encontrar uma maneira de consertar as coisas, não importava o que fosse necessário.
Com isso, ele se virou e saiu do quarto, deixando Ava sozinha e envergonhada. Ela se encolheu na cama, lágrimas escorrendo pelo rosto, e se perguntou como tinha conseguido estragar tudo.
Nos dias seguintes, Ava tentou se reconciliar com Mark. Ela ligou para ele, mandou mensagens e até apareceu no apartamento dele, mas ele se recusou a vê-la. Ele estava magoado e com raiva, e ela não o culpava.
À medida que os dias se transformavam em semanas, Ava começou a perceber o quanto tinha estragado tudo. Ela havia traído a confiança de Mark, o machucado profundamente, e agora estava pagando o preço. Ela tinha perdido a única pessoa que realmente a amava, e não sabia se algum dia o recuperaria. Mas mesmo enquanto lamentava a perda de seu relacionamento com Mark, ela não conseguia parar de pensar em Ethan. Toda vez que fechava os olhos, via o rosto dele, ouvia sua voz e sentia seu toque. Ela sabia que não tinha o direito de se sentir assim, mas não conseguia evitar.
Uma noite, enquanto estava deitada na cama, ela se pegou pensando em Ethan novamente. Ela fechou os olhos e imaginou ele tocando-a, beijando-a e fazendo amor com ela. Sentiu uma onda de desejo percorrer seu corpo, e não resistiu à tentação. Ela deslizou a mão entre as pernas e começou a se tocar, imaginando que eram as mãos de Ethan em seu corpo. Ela gemeu suavemente, perdida em seu próprio mundo de desejo e paixão.
Mas, quando estava prestes a atingir o auge de sua excitação, sentiu uma mão agarrar seu pescoço. Ela abriu os olhos e viu Mark parado sobre ela, sua expressão uma mistura de raiva e dor.
"O que diabos você está fazendo?" ele exigiu, sua voz tremendo de emoção.
Ava não sabia o que dizer. Ela se sentia uma tola, pega no ato de trair a confiança de Mark mais uma vez.
"Desculpa," ela sussurrou, "Eu não sei o que há de errado comigo."
Mark balançou a cabeça em descrença. "Eu não posso mais fazer isso," ele disse, sua voz mal acima de um sussurro. "Eu não posso continuar te perdoando, Ava. Eu mereço algo melhor do que isso. Você vai me transformar em um monstro que você não pode domar."
Com isso, ele saiu do quarto, deixando Ava sozinha e envergonhada. Ela se encolheu na cama, lágrimas escorrendo pelo rosto, e se perguntou como tinha conseguido estragar tudo.