


2: O Salto de Fé
Os olhos de Ava se moviam rapidamente pela floresta enquanto Ethan a conduzia mais fundo no desconhecido. Seu coração batia freneticamente no peito, incerto sobre o que estava por vir. Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto caminhavam, as árvores imponentes lançando longas sombras que pareciam alcançá-los e agarrá-los.
O aperto de Ethan em sua mão era firme, seu toque ao mesmo tempo reconfortante e inquietante. Ele não disse nada por um longo tempo, seu silêncio apenas aumentando a inquietação de Ava. Ela não podia deixar de se perguntar que tipo de jogo ele tinha em mente.
Finalmente, ele falou, sua voz baixa e sedutora. "Vamos jogar um jogo," ele disse. "O jogo da confiança."
Enquanto caminhavam, Ava notou os pequenos detalhes ao seu redor. O som das folhas sob seus pés, o farfalhar dos animais na vegetação rasteira e o leve cheiro de agulhas de pinheiro. A beleza da floresta era de tirar o fôlego, mas Ava não conseguia se livrar da sensação de estar sendo observada.
Eles chegaram a uma clareira, e Ava olhou ao redor, absorvendo o ambiente. Era uma pequena área gramada cercada por árvores de todos os lados. Não havia nada particularmente especial sobre a clareira, mas parecia ter uma certa aura que Ava não conseguia identificar.
Ethan se virou para ela, seus olhos brilhando de excitação. "É assim que o jogo funciona," ele disse, sua voz baixa e sedutora. "Vou te vendar e te levar a um local surpresa. Você tem que confiar em mim completamente, e eu prometo que não vou deixar nada acontecer com você."
O coração de Ava deu um salto. Vendada? Confiar nele completamente? Ela não tinha certeza se estava pronta para isso. Mas a emoção do desconhecido era irresistível, e ela se viu acenando com a cabeça em concordância. Ethan tirou um lenço de seda e a vendeu, seu toque enviando arrepios por sua espinha. Ele pegou sua mão novamente e a conduziu para frente, seus passos lentos e medidos.
Ava sentia seu coração acelerar a cada passo que davam. Ela não podia ver para onde estava indo, e o terreno desconhecido sob seus pés só aumentava sua inquietação. Ela podia ouvir o som de água corrente por perto, e o cheiro de terra úmida enchia suas narinas.
De repente, Ethan parou. "Chegamos," ele disse, sua voz baixa e reconfortante.
Ava sentiu sua mão deixar a dela, e ela ficou ali, sozinha na escuridão. Ela podia ouvir Ethan se movendo ao seu redor, e se perguntou o que ele estava fazendo.
Então, ela sentiu suas mãos em seus ombros, guiando-a para frente. Ela deu passos hesitantes, sentindo o chão ceder sob seus pés. Ela podia ouvir o som da água ficando mais alto, e se perguntou o que estava à frente.
Finalmente, Ethan a parou. "Ok, tire a venda," ele disse.
Ava lentamente removeu a venda, piscando na luz repentina. Ela estava na beira de um penhasco, a água de uma cachoeira caindo em uma piscina abaixo. Era incrivelmente bonito, e Ava sentiu uma sensação de admiração tomar conta dela.
Ethan estava ao seu lado, um sorriso no rosto. "Você confia em mim?" ele perguntou.
Ava olhou para ele, uma sensação de incerteza ainda pairando em sua mente. Mas então ela pensou em como ele a havia conduzido com segurança pela floresta, vendada e confiando, e percebeu que confiava nele.
"Sim," ela disse, sua voz mal acima de um sussurro.
"Bom," Ethan disse, um brilho travesso nos olhos.
Ele esfregou as mãos nas dobras das coxas dela. Pressionando contra sua vagina com suas mãos fortes, fazendo parecer que foi um erro enquanto olhava para o rosto dela ficando vermelho, completamente dominada pelo prazer. Uma sensação que ela nunca havia sentido.
"Agora, vamos dar um salto de fé." Ele sussurrou em seu ouvido, cada respiração dele arrepiando seu corpo.
Antes que Ava pudesse processar o que ele queria dizer, Ethan pegou sua mão e a puxou para frente, saltando da beira do penhasco. Ava gritou enquanto caíam, o vento passando por seus ouvidos, seu coração batendo forte no peito.
Mas tão repentinamente quanto haviam pulado, Ethan a puxou de volta para cima, seus braços ao redor dela, segurando-a firme. Eles pousaram em um pequeno platô logo abaixo da cachoeira, a água espirrando ao redor deles.
O coração de Ava ainda estava acelerado quando Ethan a soltou, sorrindo de orelha a orelha. "Gostou da surpresa?" ele perguntou.
Ava não conseguia nem encontrar palavras para responder. A adrenalina ainda corria por suas veias, e ela se sentia eufórica e viva.
Ethan pegou sua mão novamente, conduzindo-a ao longo da borda até uma pequena alcova atrás da cachoeira. Era uma joia escondida, uma pequena piscina cercada por rochas, a água quente e convidativa.
"Aqui está o verdadeiro jogo," Ethan disse, com um brilho nos olhos. "Temos que nadar até o outro lado da piscina sem tocar o fundo."
Ava olhou para ele, uma mistura de excitação e apreensão no rosto. Mas novamente, a emoção do desconhecido era irresistível, e ela acenou com a cabeça em concordância.
Eles pularam na água juntos, a água quente os envolvendo. Ava não podia acreditar em como era emocionante nadar sob a cachoeira, o rugido da água ensurdecedor, os respingos atingindo seus rostos.
Eles nadaram até o outro lado, suas risadas ecoando nas rochas. Foi um momento de pura alegria e liberdade, e Ava sentiu como se estivesse vivendo um sonho.
Enquanto nadavam de volta para a alcova, Ava não pôde deixar de sentir um senso de gratidão por Ethan. Ele a havia trazido até ali, mostrado essa joia escondida e proporcionado uma experiência que ela nunca esqueceria.
Enquanto se sentavam na alcova, observando a cachoeira cair à sua frente, Ava se virou para Ethan. "Obrigada," ela disse, sua voz mal acima de um sussurro. "Por isso. Por tudo."
Ethan olhou para ela, seus olhos suavizando. "Eu só queria te mostrar algo bonito," ele disse. "E te deixar saber que estou aqui para você, sempre."
"Você sabe que isso é errado, não sabe?" ele disse, sua voz mal acima de um sussurro.
Ava assentiu, sentindo um nó se formar em sua garganta.
"Mas eu não consigo parar de pensar em você," Ethan continuou. "Eu sei que não deveria sentir isso, mas sinto."
Ava sentiu um calor se espalhar por seu corpo. Ela sabia que deveria dizer a ele para ir embora, para esquecê-la, mas não conseguia fazer isso.
"Eu quero me casar com você, Ava. Quero ter filhos com você. Quero cuidar de cada aspecto da sua vida, de cada humor seu," Ethan disse, tocando o rosto de Ava.
Com um impulso de adrenalina e o coração acelerado, Ava se inclinou e pressionou seus lábios contra os de Ethan. Foi um movimento ousado, que enviou ondas de desejo por seu corpo. Ela podia sentir o calor da pele dele contra a dela, a tensão crescendo entre eles enquanto seus lábios se encontravam.
À medida que o beijo se aprofundava, a mente de Ava se enchia de emoções conflitantes. Por um lado, ela sabia que o que estava fazendo era errado - trair sua melhor amiga e arriscar tudo o que lhe era caro. Mas, por outro lado, a força de seu desejo por Ethan era avassaladora, abafando qualquer senso de razão ou moralidade.
Ela podia sentir as mãos dele em seu corpo, explorando suas curvas com uma fome que só alimentava seu próprio desejo. Seu coração acelerava enquanto ela se entregava ao prazer do momento, seus sentidos consumidos pelo gosto e pelo toque dos lábios de Ethan nos dela.
E ainda assim, mesmo enquanto se entregava ao momento, um sentimento de pressentimento pairava no fundo de sua mente. Ela sabia que o que estava fazendo nunca poderia ser desfeito, que as consequências de suas ações poderiam ser terríveis.
Mas naquele momento, com as mãos de Ethan em seu corpo e os lábios dele nos dela, tudo o que ela conseguia pensar era na paixão avassaladora que a consumia. Ela sabia que o que estava fazendo era perigoso, mas não conseguia se conter.
Mal sabia ela que o prazer momentâneo que sentia com Ethan estava prestes a se transformar em uma teia perigosa e destrutiva de engano, traição e desilusão. Enquanto deixava seu desejo tomar conta, ela estava prestes a descobrir o verdadeiro custo de suas ações imprudentes. Mas naquele momento, ela não se importava. Tudo o que sabia era que queria Ethan, e nada mais importava.
Ava sentiu um calor se espalhar por seu peito. Ela nunca se sentira tão vista e compreendida antes, e percebeu que Ethan era mais do que apenas um amigo. Ele era alguém que estivera ao seu lado nos bons e maus momentos, alguém em quem ela confiava completamente.
Enquanto faziam o caminho de volta pela floresta, Ava não pôde deixar de sentir uma sensação de paz e contentamento. O jogo da confiança a havia levado a um lugar bonito, tanto física quanto emocionalmente, e ela sabia que nunca esqueceria essa experiência.