


Consumido pelo desejo
Ava tentou ignorar a dor persistente em seu coração, mas parecia que ela ficava mais forte a cada dia. Ela sentia falta de Mark mais do que jamais imaginou ser possível. A traição de Ethan havia aberto feridas antigas e ela se via ansiando pelo conforto e familiaridade dos braços de Mark.
Uma noite, enquanto estava deitada na cama, com a mente vagando, Ava tomou uma decisão. Ela precisava ver Mark, sentir seu toque e provar seus lábios novamente. Sem hesitação, ela se vestiu e foi para a casa dele, o desejo em seu coração ardendo como uma chama.
A mente de Ava estava consumida por pensamentos de Mark. Enquanto caminhava em direção à casa dele, seu coração batia com antecipação. O caminho familiar parecia estar levando-a para sua salvação, longe da traição e da dor que Ethan havia causado. Ela sabia que Mark não era o homem certo para ela, mas naquele momento, ela ansiava por seu toque, seu beijo e seu calor.
A porta se abriu, e Mark estava lá, esperando por ela. Ela entrou, e o cheiro familiar do perfume dele encheu seus sentidos. Ele a puxou para perto, e seus lábios encontraram os dela em um beijo ardente que evocou uma sensação intensa de excitação que provocou uma resposta arrepiada. Seu corpo estava vivo de desejo, e ela sentiu um alívio tomar conta dela enquanto se deixava consumir pelo momento.
As mãos de Mark percorreram seu corpo, e ela gemeu de prazer enquanto ele traçava um caminho pelo seu pescoço, deixando um rastro de beijos. O toque dele era elétrico, e ela sentia como se estivesse se afogando na intensidade do momento. Seu corpo a traía, e ela não conseguia resistir aos avanços dele. Ela estava se afogando em prazer, e não queria vir à tona para respirar.
O ar estava carregado de tensão e desejo enquanto eles se moviam em direção ao quarto. Mark a despiu lentamente, absorvendo cada centímetro de seu corpo com os olhos. Ela se sentia exposta e vulnerável, mas ao mesmo tempo, se sentia viva e poderosa. A maneira como os dedos dele a tocavam era incrível. Preparando-a para o que estava por vir. Exigindo que ela aceitasse cada centímetro de seu membro rígido. A emoção crua que pulsava através de seu corpo era inegável, e ela sabia que era isso que precisava naquele momento.
Enquanto faziam amor, Ava estava perdida em um mundo de prazer e liberação. Cada toque, cada movimento era insano, levando seus sentidos ao limite. Ela estava consumida pelo momento, e sua mente finalmente estava livre da dor e do sofrimento que a atormentavam há tanto tempo.
Depois, enquanto estavam deitados nos braços um do outro, Ava sabia que havia cometido um erro. Mark não era a resposta, e ela não podia continuar fugindo de seus problemas. Ela precisava confrontar seus sentimentos por Ethan e aceitar o fato de que ele a havia machucado profundamente. Mas por enquanto, ela se permitiu desfrutar do brilho pós-amor, sabendo que havia encontrado temporariamente consolo nos braços de Mark.
Mark segurou Ava, seus olhos procurando nos dela qualquer sinal de hesitação. "Senti sua falta, Ava," ele disse suavemente. "Eu sei que não tenho sido o melhor namorado ultimamente, mas quero consertar as coisas entre nós. Quero que tentemos de novo."
Ava sentiu seu coração acelerar com as palavras de Mark. Ela também sentia falta dele, sentia falta de como eles eram antes de tudo ficar tão complicado. E ainda assim, mesmo deitada ao lado dele, uma parte dela ainda estava presa em Ethan, incapaz de se livrar do desejo avassalador que sentia por ele.
"Eu não sei, Mark," ela disse hesitante. "As coisas têm sido tão... complicadas ultimamente."
"Eu sei," ele disse, estendendo a mão para segurar a dela. "Mas podemos superar isso. Podemos voltar a ser como éramos antes."
Ava sentiu uma pontada de culpa ao olhar nos olhos de Mark. Ela sabia que o que estava fazendo com Ethan era errado, que estava arriscando tudo o que tinha com Mark. E ainda assim, mesmo se sentindo dividida entre os dois homens, não podia negar a atração que sentia por Ethan.
"Eu quero tentar, Mark," ela disse finalmente, sua voz vacilando ligeiramente. "Mas preciso que você saiba que... ainda estou lutando com algumas coisas."
Mark assentiu, seu rosto uma máscara de compreensão. "Eu sei que não vai ser fácil," ele disse. "Mas estou disposto a tentar se você estiver."
Enquanto se abraçavam, Ava não pôde deixar de sentir um desejo pelo que tinha com Mark. Mas mesmo enquanto o segurava em seus braços, sua mente vagava para pensamentos de Ethan, se perguntando se algum dia conseguiria se livrar do domínio que ele tinha sobre ela.
Mais tarde naquela noite, enquanto Ava estava deitada na cama, ela se viu incapaz de dormir. Não conseguia afastar a sensação de desejo que percorria seu corpo, a atração avassaladora que sentia por Ethan. Mesmo tentando se concentrar em Mark e no futuro deles juntos, ela se via absorvida por pensamentos de Ethan e a paixão que compartilhavam. Ava passava mais tempo com Mark, mas seus pensamentos estavam sempre consumidos por Ethan. Em todo lugar que olhava, tudo a lembrava dele. A curva de um galho de árvore, a cor do céu, o som dos pássaros cantando - tudo desencadeava um desejo sexual intenso dentro dela.
Durante um piquenique no parque, Ava se perdeu em pensamentos, sua mente afogada em fantasias vívidas do toque de Ethan. Mark notou sua distração e perguntou, "Algo está te incomodando, meu amor?"
Ava olhou para ele, tentando mascarar o desejo que borbulhava dentro dela. "Não, estou bem. Só perdida em pensamentos, eu acho."
Mas à medida que o dia passava, Ava achava cada vez mais difícil se concentrar em Mark. Tudo o que ele fazia parecia estranho para ela. Não podia deixar de comparar com a maneira como Ethan costumava segurá-la, como ele tocava seu corpo e a fazia se sentir viva de desejo.
Quando o sol começou a se pôr, Ava sabia que precisava se afastar de Mark e clarear a cabeça. "Desculpe, Mark," ela disse. "Acho que preciso ir para casa."
Mark olhou para ela com preocupação nos olhos. "Está tudo bem?"
Ava forçou um sorriso, seu corpo tremendo com a intensidade de seu desejo por Ethan. "Sim, só preciso de um tempo sozinha."
Enquanto se afastava do parque, a mente de Ava estava consumida por pensamentos de Ethan. Ela sabia que não deveria estar pensando nele dessa maneira - afinal, estava com Mark agora - mas não conseguia evitar. A memória do toque de Ethan e a maneira como ele a fazia se sentir sexualmente viva era avassaladora. Seu corpo ardia de desejo, cada terminação nervosa clamando pelo toque de Ethan.
Em sua confusão e desespero, Ava recorreu às palavras de Shakespeare em busca de consolo. Ela leu repetidamente as famosas palavras de Hamlet: "Ser ou não ser: eis a questão." Sentia como se o próprio Bardo tivesse colocado em palavras o intenso desejo sexual que estava experimentando.
Mas mesmo enquanto lia, Ava sabia que não poderia manter esses sentimentos engarrafados para sempre. Precisava conversar com alguém, confidenciar a alguém o que estava passando. Era um jogo perigoso que estava jogando, um que poderia terminar em desastre se não fosse cuidadosa. Mas por enquanto, enquanto estava deitada na escuridão, tudo o que podia fazer era se agarrar à esperança de que, de alguma forma, poderia ter tudo - o amor de Mark e o desejo proibido por Ethan.
As palavras de Ethan ecoavam em sua mente, "Nenhum homem jamais será capaz de te satisfazer como eu. Você nunca estará satisfeita, sempre vai me querer."
E assim, com o coração pesado e um desejo ardente, ela se dirigiu à porta de Ethan, esperando contra a esperança que ele fosse capaz de satisfazer os anseios de seu corpo e alma, que ele fosse capaz de tocá-la de todas as maneiras que Mark nunca poderia.