Jogos temáticos relacionados “Twisted Mind Games”

Na tentativa de se distrair da raiva e do ressentimento de Ethan, Ava buscou refúgio em seu trabalho. A pressão do prazo iminente provou ser uma distração bem-vinda do turbilhão que era Ethan. No entanto, sua paz foi curta, pois Ethan encontrou uma nova maneira de atormentá-la.

A raiva que antes fervia dentro dele havia desaparecido. Ethan agora estava indiferente, nunca admitindo a dor que a traição de Ava lhe causara. Em vez disso, ele a atacava com uma crueldade sutil que deixava Ava se sentindo enojada consigo mesma pelo que havia feito.

Cenas da felicidade de Ethan e sua esposa eram agora um lembrete constante do erro de Ava. Ao vê-los juntos, ficava claro que Ethan havia seguido em frente, mas o ressentimento que ele nutria por ela era palpável. Ava podia sentir isso na maneira como ele comunicava seu desprezo por ela de forma não verbal, fazendo-a se sentir pequena e insignificante.

Os jogos mentais de Ethan eram implacáveis. Ele nunca deixava Ava esquecer o que ela havia feito com ele, e ele se deleitava com o poder que tinha sobre ela. Cada palavra e ação dele pareciam projetadas para fazê-la se odiar por estar com outro homem, e a intensidade do desgosto de Ava crescia a cada dia. Os jogos mentais de Ethan eram sua arma de escolha, e ele os manejava com eficiência implacável. Ele sabia exatamente como manipular as emoções de Ava e explorar suas inseguranças, usando cada oportunidade para infligir a máxima dor.

Eram nas pequenas coisas que a crueldade de Ethan se revelava. Ele fazia comentários casuais que insinuavam seu desdém pelas ações de Ava ou fazia referências pontuais aos erros dela no passado na frente dos outros. Ele jogava jogos mentais com ela, fazendo-a duvidar de si mesma e de suas próprias habilidades.

Em reuniões, ele lhe dava tarefas que sabia serem difíceis, desafiando-a a se provar enquanto simultaneamente a preparava para o fracasso.

“Você fez a literatura?” Ethan perguntou.

“Sim, fiz,” Ava respondeu.

“Ok, bem, da próxima vez que você enviar um trabalho, sugiro que use um aplicativo de edição para corrigir todos esses erros. Mas não se preocupe, eu vou corrigi-los para você.” Ethan sorriu.

Ava olhou para baixo, questionando cada uma de suas habilidades. Ele fazia isso de propósito. Estava mostrando a ela o quanto ela precisava dele. Em todos os aspectos, não apenas em um, não apenas no sexo. Ele aproveitava cada chance que tinha para sofisticadamente menosprezá-la.

Quando ela inevitavelmente lutava, ele usava seus erros como motivo para criticá-la, minando sua autoconfiança e fazendo-a se sentir pequena.

Mas não eram apenas as palavras que Ethan usava para machucar Ava. Era também a maneira como ele a olhava, seus olhos transmitindo uma mensagem de desprezo frio que cortava direto sua alma. Ela podia sentir o ódio emanando dele, e isso a fazia se sentir como um verme se contorcendo na terra.

Era como se Ethan sentisse prazer em vê-la sofrer, usando sua culpa e vergonha como uma ferramenta para controlá-la. Ele parecia se deleitar com o poder que tinha sobre ela, regozijando-se com sua dor e usando isso para se sentir melhor.

Quanto mais Ava tentava resistir aos jogos mentais de Ethan, mais ela se via consumida por eles. Ela ficava acordada à noite, repassando conversas em sua cabeça, tentando descobrir onde havia errado. Mas, por mais que tentasse, nunca conseguia se livrar da sensação de que Ethan tinha a vantagem.

E ainda assim, mesmo enquanto o desprezava pelo que ele estava fazendo com ela, Ava não podia deixar de sentir uma estranha atração por Ethan. Sua implacabilidade era um estímulo para ela, e o fato de ele parecer odiá-la só a fazia querê-lo mais. Era um desejo distorcido e masoquista, mas ela não podia negar a intensidade de seu anseio. Ava sabia que sua atração por Ethan era errada em muitos níveis. Ela odiava a maneira como ele a tratava, a maneira como a fazia se sentir pequena e sem valor. E ainda assim, mesmo enquanto o desprezava, havia uma parte dela que era atraída por sua implacabilidade.

Havia algo na natureza fria e calculista de Ethan que fazia seu pulso acelerar e sua pele arrepiar. Era como se sua crueldade fosse um desafio, uma luva jogada para ela pegar e se provar. E o fato de ele parecer odiá-la só tornava a atração mais intensa.

Era um desejo distorcido e masoquista, um que Ava não conseguia explicar ou racionalizar. Ela sabia que deveria se sentir repelida por Ethan, que deveria querer nada com ele. Mas havia uma parte dela que ansiava por sua atenção, que desejava a adrenalina que vinha com seus jogos mentais.

Era um jogo perigoso que Ava estava jogando, e ela sabia disso. Ela caminhava na linha tênue entre desejo e autodestruição, oscilando à beira de uma queda que poderia arruinar sua vida. Mas, mesmo enquanto tentava se afastar de Ethan, distanciar-se de sua toxicidade, ela se via sendo atraída de volta, incapaz de resistir ao magnetismo sombrio dele.

Ava sabia que estava brincando com fogo, que a implacabilidade de Ethan poderia destruí-la. Mas ela não conseguia se controlar. Quanto mais ele a pressionava, mais ela o queria. Quanto mais ele a machucava, mais ela ansiava por seu toque. Era uma dinâmica doentia e distorcida, mas ela não conseguia escapar.

E assim, Ava se via presa em uma teia de desejo e auto-ódio, capturada entre as emoções conflitantes que Ethan despertava nela. Ela sabia que precisava se libertar, que precisava encontrar uma saída desse ciclo tóxico. Mas, por enquanto, tudo o que podia fazer era se render ao desejo distorcido e masoquista que a consumia, mesmo enquanto se desprezava por isso.

À medida que os dias passavam, o estado mental de Ava começou a se deteriorar. Ela estava consumida pela culpa e pela vergonha, cada pensamento acordado consumido por Ethan e pela maneira como ele a fazia se sentir. Ela ansiava por uma fuga, uma maneira de sair desse ciclo vicioso de dor e tormento.

Mas não havia escapatória. Ethan a tinha em suas garras, e ele não ia deixá-la ir tão cedo.

Apesar de seus melhores esforços para seguir em frente, Ava estava consumida pela culpa de suas ações. Seu desejo por Ethan havia sido tão forte, mas ela deixou sua luxúria desviá-la do caminho. Agora, as consequências de suas ações estavam se tornando cada vez mais difíceis de suportar.

À medida que o prazo se aproximava, Ava se via lutando para se concentrar. Decidiu simplesmente encerrar a noite. Enquanto Ava se deitava na cama, não conseguia deixar de pensar em Ethan. O simples pensamento dele a consumia, como uma brasa que ameaçava se transformar em um incêndio furioso. Sua presença em sua vida havia sido um catalisador para uma tempestade de emoções, despertando nela um sentimento de anseio e desejo que nunca havia conhecido antes.

No entanto, com o passar do tempo, Ava começou a notar que todas as ações de Ethan eram cada vez mais calculadas, como um mestre marionetista puxando cordas para provocar uma resposta desejada. Ele fazia coisas que pareciam inocentes à primeira vista, mas, ao examinar mais de perto, revelavam uma intenção mais profunda, um significado oculto que Ava não conseguia compreender completamente. “Por que ele entrou nesse grupo de bate-papo? Por que ele tirou tudo o que me deu? Ele estava tirando tudo de mim? Ou eu estava perdendo tudo por mérito próprio?” A mente de Ava corria solta.

Era como se ele estivesse brincando com ela, como um gato brincando com um rato, atraindo-a e depois empurrando-a para longe. E a cada interação, Ava se via tentando encontrar o significado oculto, desesperada para descobrir a verdade por trás de suas ações.

Mas quanto mais ela procurava, mais começava a duvidar de si mesma. Estava exagerando? Ethan realmente estava jogando esses jogos mentais, ou era tudo coisa da sua cabeça?

Havia momentos em que ela o confrontava, acusando-o de tentar manipulá-la, mas ele sempre disfarçava, agindo de forma indiferente, como se ela fosse louca e obcecada por ele. Era enlouquecedor, esse constante empurra e puxa, essa dança de desejo e engano. E ainda assim, apesar de tudo, Ava não podia deixar de se sentir atraída por Ethan.

Enquanto adormecia, Ava sabia que o caminho que havia escolhido estava repleto de perigo e incerteza, mas não podia deixar de se perguntar se os riscos valiam a pena. Pois, em meio ao caos, havia algo inegavelmente sedutor na maneira como Ethan a consumia, corpo e alma. No entanto, o pensamento ainda a fazia se sentir enjoada, e ela ansiava por uma maneira de escapar.

Mas não havia escapatória. Ava estava presa em um ciclo de culpa e auto-aversão, e a única saída era atravessá-lo. Será que ele a odiava? Ava ansiava por saber.

Capítulo Anterior
Próximo Capítulo
Capítulo AnteriorPróximo Capítulo