Mein Verstand Gehört Ihm “Minha mente pertence a ele”

Sua mente estava em tumulto, e ela se sentia presa em um ciclo vicioso com Ethan. Ava tentava evitá-lo a todo custo, mas de alguma forma, ele sempre conseguia encontrá-la. Ela era atormentada pela presença dele, sua mera existência era um lembrete da dor que ele havia lhe causado.

Inicialmente, os esforços de Ava para se manter longe de Ethan incluíam evitar ir ao trabalho onde ele estava. No entanto, logo ela se pegou desejando estar no mesmo lugar que ele, apenas para vislumbrar seu olhar penetrante. O olhar que a diminuía, que a fazia se sentir tão insignificante e pequena.

Para se distrair da presença de Ethan, Ava focava em seu amoroso namorado, Mark. Ela se esforçava para ser mais carinhosa com ele, mas, na realidade, seu coração estava em outro lugar. Mark notou uma mudança no comportamento de Ava e começou a questioná-la sobre isso.

"Está tudo bem, Ava?" Mark perguntou, com preocupação na voz.

Ava tentou desviar a pergunta, insistindo que estava bem, mas Mark não se convenceu. Ele podia sentir que algo estava errado, mas não queria pressioná-la demais. Em vez disso, decidiu observá-la de perto e esperar que ela se abrisse para ele.

Apesar das tentativas de Ava de se distanciar de Ethan, ele ainda conseguia invadir sua vida. Ele encontrava maneiras de se inserir em grupos de mensagens que sabia que Ava participava e enviava mensagens, sabendo que ver o nome dele aparecer no celular a atormentaria. Estava claro para Ava que Ethan sentia uma certa satisfação em saber que ainda tinha uma forte influência sobre suas emoções. Ela podia sentir isso na maneira como ele intencionalmente se inseria nos grupos de mensagens ou enviava mensagens, apenas para lembrá-la de sua presença. Era como se ele estivesse jogando um jogo perverso, deleitando-se com o poder que tinha sobre seu coração.

Ava quase podia ver o sorriso no rosto dele sempre que via suas mensagens ou quando era visivelmente afetada por suas ações. Era quase como se ele estivesse obtendo algum tipo de prazer ao vê-la lutar, como se sua dor fosse uma espécie de vitória para ele.

Essa realização só aumentava a dor no coração de Ava. O fato de que Ethan ainda conseguia afetá-la tão profundamente, mesmo depois de tudo o que havia acontecido entre eles, era um golpe amargo. Ela não podia deixar de se sentir como uma peça no jogo dele, um mero objeto de seu desejo de controlar e manipular.

Ava tentava se convencer de que era forte o suficiente para resistir às investidas dele, mas sabia, no fundo, que era impotente contra seu charme. Cada vez que via o nome dele aparecer no celular, era tomada por uma enxurrada de emoções. Seu coração acelerava de antecipação, e ela não podia deixar de sentir um certo anseio.

Ava tentava se distanciar de Ethan de todas as maneiras possíveis. Parou de ir ao trabalho onde ele estava presente, evitava eventos sociais onde ele pudesse estar e até saía dos grupos de mensagens dos quais ele fazia parte, só para não ter que ver o nome dele.

Sua presença era um lembrete constante dos sentimentos que ela havia enterrado profundamente. Cada vez que recebia uma notificação de que ele havia entrado em um grupo de mensagens, seu coração afundava com um baque pesado, sabendo que a mera visão do nome dele seria suficiente para desencadear uma enxurrada de emoções. Só serviria para desencadear uma avalanche de sentimentos que ela estava tão desesperada para manter enterrados.

Ava sentia um alívio lavar sobre ela cada vez que saía de um grupo de mensagens do qual Ethan fazia parte. Era uma pequena vitória, mas era algo que ela podia controlar em uma situação onde se sentia impotente. Sair desses grupos era uma maneira de recuperar um pouco do poder que Ethan havia tirado dela.

Apesar de suas tentativas de se distanciar dele, Ava sabia que não podia escapar do domínio que Ethan tinha sobre ela. Seu charme era como o canto de uma sereia, impossível de resistir. Ela sabia que estava presa em um jogo perigoso, do qual não tinha certeza se tinha forças para sair.

O pensamento de Ethan consumia cada momento de vigília dela. Ela se pegava constantemente revivendo suas interações em sua mente, analisando cada palavra que ele havia dito a ela e procurando algum significado oculto em suas ações. Era uma obsessão que ameaçava consumi-la por completo.

Cada momento que passava parecia trazer à tona uma nova memória do homem que havia capturado sua mente tão completamente, deixando-a se sentindo tanto eufórica quanto atormentada.

Sempre que Ava via um veleiro deslizando pela água, não podia deixar de pensar no amor de Ethan pela vela. A ideia dele no mar, livre e despreocupado, a enchia tanto de saudade quanto de desespero. Ela quase podia sentir o vento em seus cabelos e o sol em sua pele, enquanto se imaginava velejando ao lado dele, perdida na emoção do momento.

Da mesma forma, sempre que via alguém sendo desrespeitado ou menosprezado, Ava se lembrava do intenso ódio de Ethan por esse tipo de comportamento. Seu inabalável senso de honra e orgulho havia deixado uma marca indelével nela, fazendo-a ansiar pela força e coragem que ele personificava. A lembrança de sua feroz proteção sobre ela, a maneira como ele a defendia contra todas as adversidades, a enchia tanto de admiração quanto de tristeza.

O ciúme de Ethan era outro aspecto de sua personalidade que frequentemente assombrava Ava, mesmo quando estava com Mark. Às vezes, ela se pegava pensando se Ethan ainda pensava nela e se ainda sentia ciúmes do tempo que ela passava com Mark. A ideia de sua possessividade a fazia se sentir tanto desejada quanto repulsada ao mesmo tempo. A maneira como ele a reivindicava como sua, recusando-se a deixar qualquer outra pessoa se interpor entre eles, havia deixado uma marca nela que ela não conseguia apagar.

Sempre que Ava via uma motocicleta acelerando pela estrada, não podia deixar de pensar na moto de Ethan, a mesma que ele havia pilotado no dia em que se conheceram. O rugido do motor, o vento em seus cabelos e o olhar de abandono selvagem em seu rosto estavam todos gravados em sua memória. Era um lembrete do lado selvagem e imprudente de Ethan que ela achava tão atraente, o lado que fazia seu coração disparar e seu pulso acelerar de excitação.

Até mesmo a cor verde frequentemente desencadeava memórias de Ethan, pois era sua cor favorita. Ava às vezes avistava um carro verde, uma camisa verde ou até mesmo um pedaço de grama verde, e se pegava pensando nele. Era um pequeno lembrete do homem que havia capturado sua mente e corpo tão completamente, e que ela lutava para esquecer mesmo enquanto tentava seguir em frente. A maneira como seus olhos brilhavam com malícia quando ele falava sobre sua cor favorita, a maneira como ele a provocava brincando por não gostar tanto quanto ele, estavam todos gravados em sua memória como uma tatuagem.

Apesar desses constantes lembretes, Ava tentava ao máximo se concentrar em seu relacionamento com Mark. Ela o amava profundamente e estava comprometida em fazer o relacionamento funcionar, mesmo que isso significasse enfrentar seus sentimentos por Ethan de frente. Era uma jornada difícil, às vezes dolorosa, mas uma que Ava sabia que precisava percorrer se quisesse encontrar a verdadeira felicidade. A maneira como seu coração doía por Ethan, a maneira como sua mente estava constantemente atormentada por pensamentos dele, tornava a jornada ainda mais árdua, mas ela sabia que precisava perseverar se quisesse se curar das feridas que ele havia infligido nela.

No final, Ava sabia que precisava encontrar uma maneira de se libertar do domínio de Ethan sobre ela. Sair dos grupos de mensagens era uma pequena vitória, mas não era suficiente. Ela precisava encontrar a força para enfrentar seus sentimentos de frente, para confrontar a teia emaranhada de emoções que havia tecido ao redor dele. Só então ela poderia esperar encontrar uma saída do jogo perigoso em que se encontrava.

À medida que os dias passavam, Ava se via cada vez mais enredada na teia de Ethan. Ela era como uma mariposa atraída pela chama, incapaz de resistir ao apelo de seu charme sedutor. Apesar de seus melhores esforços para negar seus sentimentos, Ava sabia que estava em apuros. Mas, apesar de tudo isso, Ava se recusava a desistir. Ela se recusava a deixar Ethan ter a palavra final em sua vida, a deixá-lo continuar controlando suas emoções e pensamentos. Ela estava determinada a seguir em frente, a encontrar uma maneira de se curar das feridas que ele havia infligido nela, mesmo que isso significasse enfrentar seus sentimentos de frente e reviver a dor mais uma vez.

No dia seguinte, Mark questionou Ava sobre seu comportamento, e ela tentou desviar suas perguntas mais uma vez. "Estou bem, Mark, de verdade," disse, tentando manter a voz firme.

Mas Mark foi persistente. "Você tem certeza? Você parece distante, como se tivesse algo na sua mente," disse, olhando-a intensamente.

Os olhos de Ava se encheram de lágrimas enquanto ela reunia coragem para contar a Mark sobre seus sentimentos por Ethan.

"Amor, estou bem, acho que você está exagerando." Ava sorriu.

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