


Capítulo 4
Sob a luz da vela, a silhueta da futura rainha de Olimper era tão fina que parecia que se quebraria ao toque, sua pele parecia ter sido banhada em leite de rosas e cheirava ao mais essencial, seus olhos assustados e mãos trêmulas que por algum motivo pareciam se esconder sob o fino suéter, os lábios entreabertos a faziam ainda mais pura e talvez fosse por isso que eu queria tanto tocá-la.
Já tinham me falado sobre a princesa, mas referiam-se à sua beleza como mediana, talvez estivessem loucos, Charlotte parecia um anjo.
Quando a beijei, notei que ela ficou tensa, recuou um pouco, nada mais que um segundo, porque quando toquei suas costas e desci minha mão pela fina camada de tecido que ela usava, parando minhas mãos em sua cintura e apertando-a com força, Charlotte abriu mais os lábios, entregando-se ao beijo, colocou as mãos no meu rosto como um instinto natural e involuntário de seu corpo, ela queria se entregar a mim.
Afastei-me um pouco, sem fôlego e surpreso que o beijo tivesse se encaixado tão bem.
"Você já beijou antes, Charlotte?" perguntei curioso.
"Não" Ela disse olhando nos meus olhos, parecia estar dizendo a verdade, mas era difícil de acreditar "Foi tão ruim assim?"
Seus olhos castanhos claros agora pareciam escuros na luz fraca. Ela olhou para o meu rosto em busca de uma resposta.
"Não, você beija como se fizesse isso há anos."
Seu rosto rapidamente ficou corado, eu abaixei os olhos pelo seu corpo, os mamilos de seus seios estavam eretos e eu sorri ao perceber.
"O que devo fazer?"
"Nada que você não queira."
"Mas eu não sei de nada" Ela disse inocentemente, provocando minha mente.
"Ninguém te contou sobre o que acontece depois do casamento?"
"Ouvi vagamente ontem."
Olhei para ela surpreso, era incrível a completa ignorância com que deixavam as mulheres.
"E o que te disseram?"
Ela abriu e fechou os lábios, parecendo incerta de falar.
"Me disseram para fazer tudo o que você mandar e que, como é a primeira vez, vai doer muito."
Eu sorri, achando doce a maneira como ela falava, talvez eu tivesse que esperar mais para ver seu lado selvagem, até que ele surgisse, mas hoje eu seria gentil.
"Não precisa doer tanto ou fazer qualquer coisa se você não gostar, mas duvido que você não vá adorar" soltei com um sorriso sarcástico e provocador, Charlotte não parecia envergonhada, ela me olhou nos olhos vibrando.
"Posso?" Ela perguntou levantando a mão, eu assenti e deixei que ela tocasse meu peito.
Ela deslizou lentamente as mãos para baixo,
"Você é mais forte que noventa por cento dos homens na corte de Torrem."
"Eu me exercito muito."
Ela assentiu lentamente e quando voltou os olhos para mim era impossível não ver o desejo através deles, ela se aproximou devagar, eu a deixei vir até que unimos nossos lábios, deslizei minhas mãos dentro de sua camisola e Charlotte arfou ao toque, o beijo se tornou mais intenso e eu senti vontade de rasgar sua camisola.
Puxei levemente uma das alças e beijei seu pescoço, desci lentamente até seus seios, adorei o som que saía de seus lábios e a maneira como seu corpo reagia, eu mal tinha começado e Charlotte parecia sedenta de desejo.
"Estou me sentindo estranha."
Afastei-me para olhar para ela.
"Você vai parar?" perguntei seriamente.
De todas as coisas que Charlotte poderia dizer, ela escolheu a que mais me surpreendeu e me calou com um beijo intenso.
Desci minhas mãos até entre suas pernas e brinquei com sua buceta. Charlotte soltou um gemido, eu já podia sentir o quanto estava difícil me segurar enquanto as calças apertavam a cabeça do meu pau, ela se segurava firmemente em mim enquanto evitava gemer.
"Você pode gemer o quanto quiser, querida." Falei na tentativa de fazê-la se soltar e, vendo que ela não cederia tão facilmente, brinquei mais rápido com sua intimidade e ela soltou um gemido, me beijou e a puxei pela bunda, levantando-a do chão e andando pelo quarto até chegar à beira da cama, eu a joguei e tirei minha blusa, ela me olhou sedenta.
Mergulhei entre suas pernas, senti suas mãos segurarem firmemente meu cabelo enquanto seu corpo todo se inclinava para frente, segurei sua bunda com força e olhei para ela enquanto parecia se segurar, então brinquei mais com minha língua em sua buceta, fazendo-a soltar um gemido alto e prazeroso que me deixou mais intrigado, apertei sua pele macia contra meus dedos enquanto a via se contorcer, não aguentando a onda de prazer, ela tentou me empurrar e eu a segurei mais firme, Charlotte soltou um grito e mordeu o lábio, suas pernas tremiam involuntariamente enquanto eu mantinha o ritmo até vê-la gritar novamente.
Charlotte relaxou o corpo totalmente entorpecida de prazer e eu levantei a cabeça, lambi meus lábios como um lobo que acabara de devorar sua presa e me aproximei dela.
"Isso foi..."
"Sim. Não tenha vergonha de dizer, Charlotte, agora somos marido e mulher."
"Isso..." Ela me olhou nos olhos e tocou meu rosto, ainda ofegante, seu peito subia e descia rapidamente e sua pele brilhava.
Charlotte cheirava tão bem que não era difícil imaginar que seu aroma poderia ser sentido a cinco metros de distância, o que me deixava com ciúmes de qualquer um que passasse pelos corredores próximos, talvez essa fosse minha nova ordem, que ninguém se aproximasse do nosso quarto, afinal, eu não queria compartilhar isso nem por visão, audição ou olfato.
"Isso foi incrível, isso..." Charlotte parecia sem palavras ao mesmo tempo que queria falar, eu adorava que ela não tivesse jeito, tudo nela trazia pureza e ajudá-la a descobrir esse lado selvagem era algo delicioso "Eu quero mais!"
Levantei as sobrancelhas surpreso e abri um sorriso malicioso, não esperava essas palavras e não perdi tempo ao ver que seu rosto começava a ficar vermelho, seus lábios entreabertos de vergonha, procurando palavras para fechar quando ela ainda nem conhecia os prazeres carnais.
Beijei-a sem espaço, sem deixar sombras ou rastros, senti suas mãos descerem pelo meu corpo, Charlotte realmente parecia gostar dos meus músculos, afastei-me um pouco para olhar seu rosto.
Meu pau já estava roçando em sua buceta, eu o sentia pulsar com tanto desejo que era difícil segurar, Charlotte, que já tinha gozado, estava tão molhada quanto quando desci para instigá-la um pouco.
Como se ela soubesse o que eu estava prestes a fazer, não precisei dizer nada, ela assentiu olhando nos meus olhos, eu a beijei novamente devagar e intensamente, aproveitando-a lentamente, encaixei nossos corpos e um pequeno grito foi abafado pelo beijo, eu estava prestes a me afastar com medo de tê-la machucado, mas Charlotte me puxou, beijando-me novamente, cravou as unhas nas minhas costas, soltei um gemido alto, Charlotte estava me enlouquecendo e a noite parecia estar apenas começando.