Caso de Amor na Mansão

Caso de Amor na Mansão

Amelia Hart · Atualizando · 545.4k Palavras

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Introdução

Em um mundo que anseia por amor verdadeiro, ele parecia ter tudo. Ela, outrora uma herdeira privilegiada, caiu em desgraça apenas para ser acolhida nos braços do Sr. Lawrence. Ele proclamava que ninguém ousava desrespeitar sua amada esposa, e ela acreditava em cada palavra. Consumidos pela paixão, ele professava amor eterno, e ela o abraçava de todo coração. Mas o destino tinha outros planos. Quando a tragédia aconteceu e ela foi tragicamente tirada dele, ele não conseguiu aceitar. Desesperado, ele vasculhou os cantos da terra, recusando-se a acreditar que ela se foi. Anos depois, um vislumbre de esperança surge—um pequeno feixe de alegria, apontando para um homem incrivelmente bonito, e perguntando inocentemente, "Mamãe, é aquele o papai?" Nesta história de dor e redenção, eles são reunidos mais uma vez, seu amor testado pelo tempo e pelas provações que os separaram. Será que encontrarão consolo nos braços um do outro novamente, ou as feridas do passado assombrarão para sempre seu futuro? Mergulhe em um romance turbulento onde o amor conquista tudo, e onde uma segunda chance de felicidade chama em meio aos ecos agridoces de seu passado compartilhado.

Capítulo 1

Noite.

Na escuridão total do céu noturno, relâmpagos cortavam a escuridão seguidos por trovões, enquanto uma chuva torrencial caía.

Isabella estava ajoelhada do lado de fora do portão principal da residência dos Cooper há três horas inteiras.

"Volte para casa, Srta. Wallace."

"Você poderia me emprestar 600 mil dólares?... por favor, eu definitivamente vou devolver o dinheiro!" implorou Isabella.

O mordomo, com uma expressão impassível, respondeu, "Como todos sabem, a família Wallace está falida com dívidas que somam bilhões. Neste momento crítico, quem ousaria lhe emprestar dinheiro?"

Isabella explicou apressadamente, "Esse dinheiro é para o hospital, é uma questão de vida ou morte. Minha avó..."

Antes que ela pudesse terminar suas palavras, o mordomo que segurava o guarda-chuva já havia se virado e ido embora.

E o mestre da família Cooper nunca apareceu.

A família Cooper parecia completamente indiferente ao relacionamento passado com a família Wallace, mesmo que as duas famílias tivessem um noivado e Isabella estivesse destinada a se casar com a família Cooper no final do ano.

A água da chuva escorria pelo rosto de Isabella, encharcando todo o seu corpo, fazendo-a parecer desleixada, exausta e insignificante.

Tais palavras pareciam inadequadas para ela.

Isabella era reconhecida como uma socialite de Nova York, elegante, composta e bonita eram as palavras usadas para descrevê-la.

Ela se levantou em desespero, mas devido ao tempo que passou ajoelhada, suas pernas estavam dormentes, fazendo-a tropeçar e cair na água da chuva.

Seu telefone tocou--

"Alô?"

A voz de sua madrasta Judy veio, "Isabella, por que você ainda não conseguiu o dinheiro? Você está mesmo tentando? Sua avó está piorando!"

"Será que o hospital poderia nos conceder mais tempo..."

"600 mil é tão difícil para você? Hein? Se você não pode pegar emprestado, então venda algo! A vida da sua avó é mais importante, ou a sua? Pelo que eu sei, Nova York tem milionários que podem te dar sete dígitos!"

Isabella simplesmente respondeu, "Vou voltar imediatamente."

No entanto, Judy continuou a resmungar, "De que adianta você vir aqui? O que importa é o dinheiro. A velha já está em uma idade avançada. Mesmo que seja salva, não viverá por muitos anos mais..."

A chuva ficou mais forte. Isabella desligou o telefone e se preparou para se levantar, mas um par de sapatos pretos apareceu na sua frente.

Limpinhos, impecáveis e ligeiramente brilhantes.

Antes que Isabella pudesse reagir, uma mão apareceu na sua frente também.

A mão tinha articulações distintas, era esguia e ligeiramente curvada.

Vendo sua confusão, o homem mexeu os dedos, gesticulando para que ela segurasse.

Isabella olhou para cima e seguiu lentamente as calças retas do homem, o tecido, o cinto, a camisa, a gravata, o pomo de Adão proeminente, os lábios ligeiramente cerrados...

Finalmente, seu olhar se fixou no rosto bonito do homem.

"Um corpo delicado de uma garota não deve ser tratado tão rudemente," disse o homem suavemente com uma voz profunda e magnética. "Levante-se."

O guarda-chuva em sua mão inclinou-se em direção a ela, bloqueando a chuva torrencial instantaneamente.

Atrás dele, um carro esportivo azul royal estava estacionado.

A mão de Isabella discretamente caiu. Naquele momento, ela realmente queria segurar a mão dele.

Porque a aura que emanava desse homem era verdadeiramente cativante.

Um homem nobre... ele poderia salvá-la da água e do fogo.

"Sr. Lawrence," disse Isabella cortesmente, "obrigada."

Subsequentemente, ela reprimiu a dormência nas pernas e se levantou.

Sebastian retirou a mão e a colocou de volta no bolso da calça, levantando ligeiramente uma sobrancelha, "Talvez a Srta. Wallace esteja acostumada a uma vida de luxo e não entenda que os homens não gostam de ser rejeitados."

"Mas, dada a minha situação atual, não é apropriado eu me aproximar muito do Sr. Lawrence."

Sebastian riu suavemente, inclinando-se para frente e olhando para ela, "E se... eu quisesse ter uma história com a Srta. Wallace?"

Isabella não ousou encontrar seu olhar; seus olhos eram muito profundos, muito escuros, e uma vez que ela caísse neles, não conseguiria se libertar.

Quando ela se virou para sair, a voz de Sebastian a alcançou, "Seiscentos mil, acabaram de ser depositados na conta do hospital."

Willow-brook Estate, Suíte Principal

Isabella estava de pé, ereta, em frente ao sofá na Willow-brook Estate, o lustre de cristal acima de sua cabeça lançando uma luz deslumbrante que confundia seus olhos.

"Eu vou te pagar," ela disse suavemente. "Posso escrever uma nota promissória."

Sebastian, com suas longas pernas cruzadas, estava esparramado no sofá, observando-a preguiçosamente com seu olhar. "Está com frio?" ele perguntou.

"Hmm?"

Sebastian se levantou, sua figura imponente a envolvia completamente, seu hálito roçando suas bochechas. "Vá tomar um banho e troque de roupa," ele ordenou.

Isabella teve que dar um passo para trás para criar alguma distância. "Desculpe, Sr. Lawrence. Não estou acostumada a tomar banho na casa dos outros."

"Você tem o hábito de se ajoelhar na porta e se encharcar na chuva então?"

Humilhação e desamparo se espalharam por seu corpo. Isabella mordeu o lábio. "Eu..."

"Não morda seu próprio lábio," a ponta do dedo dele roçou o canto de sua boca. "Com lábios tão bonitos, eles deveriam ser beijados."

O toque dele a fez tremer por inteiro. Esse homem... era simplesmente enlouquecedor!

"Sr. Lawrence, sobre o dinheiro..."

Parecia que mencionar a palavra "dinheiro" repetidamente o desagradava. As sobrancelhas de Sebastian se franziram ligeiramente. "O dinheiro que eu gasto, não penso em recuperá-lo."

"O que você quer, então?"

"O que você acha que eu poderia querer, e o que você tem a oferecer?"

Isabella abaixou a cabeça e olhou para o próprio corpo.

Ela estava completamente encharcada; o vestido de chiffon branco grudava nela, revelando claramente sua roupa íntima, delineando sua figura perfeitamente curvada, sua cintura fina e facilmente agarrável. Seu cabelo preto caía, adicionando um toque de sedução.

Tudo o que ela tinha era esse corpo.

Pensando na condição crítica de sua avó no hospital e nas palavras de sua madrasta...

Isabella fechou os olhos e, quando os abriu novamente, um sorriso coquete apareceu em seus lábios. "Sr. Lawrence, você está interessado em mim?"

Sebastian aproveitou a oportunidade e circulou sua cintura, puxando-a para mais perto de seu peito. "Ouça bem, Isabella. O que eu quero sustentar é a sua vida inteira."

Isabella riu. "O Sr. Lawrence pode ser generoso demais com o dinheiro e não entender as tendências atuais. Ninguém sustenta uma mulher por toda a vida."

"Não sustentam? Hmm?" Sebastian respondeu. "Case-se comigo, pegue um certificado de casamento, isso não é suficiente?"

Por mais calma e composta que Isabella fosse, suas palavras a deixaram em pânico.

Sebastian realmente queria se casar com ela!

"O Sr. Lawrence está tão carente de mulheres assim?" Isabella perguntou, surpresa. "Isso é realmente inesperado."

"Estou carente de uma Sra. Lawrence, não de mulheres."

Isabella ficou ali, desconcertada.

"Considere isso," Sebastian abaixou a cabeça, suas franjas caindo e parcialmente obscurecendo suas feições. "Afinal, você não tem muito a perder."

"Certo." Isabella assentiu. "Sr. Lawrence, eu vou considerar."

"Transação concluída," ele disse, com um leve sorriso no canto dos lábios. "Como você quer me chamar?"

"...Marido," ela respondeu.

Estando sob o teto de outra pessoa, Isabella teve que abaixar a cabeça e ser flexível. De repente, sua cintura apertou enquanto ela era puxada para um abraço quente, acompanhado por um sutil aroma de grama fresca. Isabella podia sentir as linhas firmes dos músculos da coxa dele.

"Boa menina," Sebastian limpou as gotas de água que se acumularam em seu queixo. "O que você quiser, eu posso te dar."

Isabella ficou rígida, sem ousar se mover imprudentemente. "Então, quando vamos registrar nosso casamento?"

"Amanhã de manhã."

"...Tudo bem."

Assim que sua voz caiu, os lábios de Sebastian pousaram em sua clavícula.

"Me agrade," ele olhou para ela, "minha Sra. Lawrence."

Ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele e o montou. "Eu me pergunto... que tipo de posição você gosta?"

Sebastian semicerrava os olhos.

Sem esperar pela resposta dele, Isabella ofereceu voluntariamente seus lábios vermelhos, olhando fixamente nas pupilas negras de Sebastian.

Claro, assim que estava prestes a tocar os lábios dele, ela viu claramente... um desprezo indisfarçado em seus olhos!

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© 2020-2021 Val Sims. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste romance pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito do autor e dos editores.
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