Eu Não Sou uma Prostituta - Apaixonando-se pelo Playboy Bilionário

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John Doe · Concluído · 106.5k Palavras

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Introdução

"Já que você é péssima em strip-tease, por que não pulamos essa parte e vamos direto ao que interessa?", sugeriu Lucas, tentando conter o riso.

"C-certo!", gaguejou Kimberly, aproximando-se dele. Ela se amaldiçoou por não saber fazer algo tão simples como um strip-tease.

Com o coração batendo muito rápido, Kimberly ficou na frente de Lucas, confusa sobre o que fazer a seguir.

Lucas a puxou para mais perto até que ela estivesse colada em seu corpo, colocando a mão direita em sua bunda enquanto a mão esquerda se movia para dentro da camisa dela, tocando sua pele nua.

Kimberly entrou em pânico imediatamente e empurrou Lucas para longe.

"Desculpa, eu não posso fazer isso. Eu não sou uma prostituta!", exclamou Kimberly, pegando sua bolsa e saindo apressada...


Kimberly precisa pagar os cinquenta mil dólares que sua mãe deve aos agiotas em uma semana ou enfrentar as consequências.

Sem outra escolha, Kimberly decidiu vender seu corpo para conseguir o dinheiro.

Capítulo 1

"Vou vendar seus olhos agora. Tudo bem para você?" O homem sem rosto pergunta a Kimberly.

"Por que você quer fazer isso?" Kimberly pergunta curiosa, ignorando a pergunta dele.

"É uma surpresa. Você confia em mim, certo?" O homem perguntou novamente.

"Confio!" Kimberly respondeu sem hesitar. Embora o homem não tivesse rosto e ela não soubesse quem ele era, Kimberly se viu confiando nele por razões desconhecidas.

"Isso é bom! Vire-se." O homem sem rosto disse e tirou um lenço do bolso da calça.

Kimberly se virou de costas para ele. Ela permitiu que o homem cobrisse seus olhos enquanto se perguntava qual seria a surpresa. Ela só esperava não se arrepender de sua decisão de confiar nele.

Ele vendou seus olhos com o lenço antes de segurá-la pelos ombros e começar a caminhar para um destino que só Deus sabia.

Kimberly deixou que ele a guiasse em silêncio e, após caminhar por cerca de trinta minutos, o homem parou de andar.

"Vou tirar o lenço dos seus olhos agora, mas por favor mantenha-os fechados e só abra quando eu mandar, ok?" O homem sussurrou para Kimberly.

"Ok!" Kimberly respondeu. A essa altura, as borboletas em seu estômago já estavam borbulhando de excitação.

Kimberly mal podia esperar para ver a surpresa. Ela estava tentada a abrir os olhos um pouquinho e espiar, mas se controlou e esperou pelas instruções dele.

Kimberly ouviu o movimento dos pés e, depois de um minuto ou mais, o homem pediu que ela abrisse os olhos.

Kimberly abriu os olhos e os fechou novamente antes de reabri-los. Ela não podia acreditar na visão diante dela.

Na frente de Kimberly estava uma vista maravilhosa. Kimberly estava diante da famosa Cachoeira da Fonte Azul.

A Cachoeira da Fonte Azul é uma das cachoeiras mais únicas do mundo. Dizem que a água da fonte é tão limpa e clara que, mesmo se uma agulha cair nela, é fácil encontrá-la. Outra coisa bonita sobre a Cachoeira da Fonte Azul são os diferentes tipos de pássaros que se aninham nas árvores ao redor da cachoeira. Todos os tipos de pássaros lindos fizeram da fonte seu lar.

O preço do ingresso para ter acesso à cachoeira custa mais de mil dólares. E por isso Kimberly estava emocionada e feliz que o homem a trouxe aqui.

E não só isso, o lugar estava bem decorado e no topo do penhasco da cachoeira havia flores decoradas em forma de palavras. Palavras que fizeram o coração de Kimberly querer saltar por causa do ritmo com que estava batendo.

"VOCÊ QUER CASAR COMIGO?".

Essas são as palavras escritas no penhasco da cachoeira.

Sem palavras, Kimberly se virou para o homem. Ela se virou e o encontrou de joelhos segurando um anel de diamante brilhante.

"Mas..." Kimberly começou a dizer antes de cair em lágrimas.

"Eu sei que não nos conhecemos há muito tempo e isso é bastante repentino. Mas quero que você saiba que eu te amo e quero passar o resto da minha vida com você. Então, você me dá a honra de se tornar minha esposa?" O homem perguntou.

"Sim, eu aceito!" Kimberly respondeu feliz enquanto tentava enxugar as lágrimas dos olhos com a mão esquerda.

O homem colocou o anel no dedo médio dela e então se levantou e a abraçou. Kimberly o abraçou de volta, feliz por estar agora noiva do homem dos seus sonhos.

O homem a soltou e segurou seu rosto com as mãos. Foi nesse momento que Kimberly viu seu rosto pela primeira vez.

O homem era o mais bonito que ela já tinha visto na vida. Ele parecia tão angelical com seus longos cílios e olhos sedutores. Seu maxilar era bem definido e sua barba aparada lhe caía muito bem.

Kimberly estava tão perdida admirando-o que não percebeu que o homem se aproximou até sentir sua respiração em seu rosto.

Ela sabia que ele estava prestes a beijá-la e antecipou o momento. Mas, pouco antes de ele beijá-la, o rosto do homem mudou do rosto do belo homem para o rosto de seu chefe feio, Sr. James.

"Ahhhh!" Kimberly imediatamente o empurrou para longe enquanto gritava.


"Ahhhhhhh!" Kimberly acordou do sono e se encontrou ainda gritando.

"Que tipo de sonho é esse?" Kimberly se perguntou enquanto colocava a mão no peito para acalmar a respiração.

No início, Kimberly estava gostando do sonho até que o rosto do Sr. James apareceu do nada.

O Sr. James é o gerente do hotel onde Kimberly trabalha como faxineira. O Sr. James sempre desgostou de Kimberly e sempre fez questão de tornar a vida dela um inferno.

Kimberly se perguntou por que o rosto do Sr. James apareceu em seus sonhos. Será que aquele homem não podia deixá-la ser feliz nem em seus sonhos?

Kimberly sentou-se na cama e pensou sobre o sonho que acabara de ter. Por que ela está sonhando com alguém pedindo-a em casamento quando ela nem tem namorado na vida real? Talvez seja uma maneira natural de dizer a Kimberly que ela precisa de um homem em sua vida agora, afinal, ela já tem vinte anos.

No entanto, Kimberly gostou do sonho e desejou que o homem bonito a tivesse beijado antes de ela acordar. Ela praguejou alto contra o Sr. James por arruinar o momento para ela.

Falando no Sr. James, Kimberly virou-se para o lado da cama para verificar a hora no relógio de mesa no criado-mudo. Imediatamente viu a hora, ela saltou da cama.

"Merda! Estou ferrada!" Kimberly declarou enquanto corria para o banheiro.

Já são sete e quarenta e Kimberly deveria se apresentar ao trabalho antes das oito e dez. Ela já sabe que está atrasada. Porque, a menos que ela seja uma mágica, não há como ela se apresentar ao trabalho hoje antes das oito. Mesmo que ela se arrume rápido, sempre há um pouco de trânsito lá fora.

Quando Kimberly entrou no banheiro, ela imediatamente escovou os dentes e tomou um banho rápido antes de voltar para o quarto e procurar algo para vestir.

Ela pegou sua bolsa e verificou a hora novamente. São sete e cinquenta e cinco. Ela ainda tem mais quinze minutos. Ela só espera conseguir chegar a tempo. Kimberly saiu correndo do quarto e se dirigiu para a porta da frente.

"Kimberly, por que a pressa?" Sarah, a mãe de Kimberly, perguntou.

Kimberly fez uma careta antes de se virar. Não podia acreditar que tinha esquecido de cumprimentar sua mãe.

"Bom dia, mãe!" Kimberly deu a Sarah seu melhor sorriso. Ela se aproximou da mãe e deu um beijo na testa dela.

"Bom dia para você também. Por que está saindo correndo como se alguém estivesse te perseguindo?" A mãe de Kimberly perguntou.

"Estou quase atrasada para o trabalho e o gerente vai me matar se eu me atrasar," Kimberly explicou para sua mãe.

"Bem, nesse caso, é melhor você se apressar e ir logo," Sarah murmurou.

Kimberly abraçou sua mãe de despedida e saiu de casa. Assim que saiu, começou a correr e não parou até chegar à beira da estrada. Felizmente para ela, conseguiu um táxi imediatamente.

"Para onde, senhora?" O motorista do táxi perguntou enquanto ela se acomodava no carro.

"Hotel Imperial Royal!" Kimberly disse ofegante enquanto tentava acalmar seu coração, que estava batendo muito rápido por causa da corrida que acabara de fazer.

"Por favor, dirija mais rápido!" Kimberly implorou ao motorista do táxi quando viu a hora. Já eram três minutos depois das oito. Kimberly já sabia que estava atrasada, mas esperava chegar ao trabalho não muito tarde para que sua punição não fosse tão severa.

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© 2020-2021 Val Sims. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste romance pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito do autor e dos editores.
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