O ANJO CÁPTIVO DA MAFIA

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Introdução

"P... por favor, não faça isso", murmurei reunindo coragem para falar estas palavras. Minha voz suplicante e meus olhos desesperados para alcançá-lo. "Não posso esperar mais. Você não sabe o quanto eu te desejo, até suas lágrimas me excitam", disse ele. Seu rosto se aproximou de mim. Eu podia sentir sua respiração quente no meu rosto, suas palavras enviaram arrepios pelo meu corpo.

☆☆☆

Quando um sequestrador perigoso coloca seus olhos em uma jovem garota e ele sabia que precisava tê-la, mesmo que isso signifique levá-la contra a vontade dela.

Capítulo 1

Normani Parker

Preguiçosamente, saí da cama quente e aconchegante quando ouvi o som do maravilhoso despertador.

Note o sarcasmo.

Bati minha mão no meu estúpido despertador, gritando para mim ir para a escola. Estou me sentindo tão preguiçosa hoje. Quem estou enganando? Eu me sinto preguiçosa literalmente todos os dias. Me enrolei em uma bola e fui para debaixo dos lençóis, apoiando minha cabeça no travesseiro confortável.

Enquanto soltava um gemido de desaprovação, me levantei da cama. Depois de arrumar meu quarto, arrastei-me até o banheiro, batendo a porta. Liguei o chuveiro, esperei chegar na temperatura certa antes de tirar minhas roupas e esperar para tomar banho, e acabei raspando minhas pernas. Vinte minutos depois, saí com o cabelo molhado e um sorriso como baunilha.

Escolhi um macacão azul que chegava até a metade da coxa e tinha um laço na cintura porque queria me destacar. Apliquei um hidratante no rosto, depois um pouco de delineador, fazendo meus olhos azuis se destacarem, e também apliquei meu gloss de morango. Prendi meu cabelo loiro médio em um rabo de cavalo, deixando um pouco de cabelo dos dois lados do rosto. Coloquei minhas sapatilhas pretas e saí do quarto para a cozinha para fazer uma xícara de café, adicionando duas colheres de creme de caramelo francês e duas colheres de açúcar.

Delicioso.

Voltei para o quarto para pegar meu celular e uma bolsa preta com o café dentro. Verifiquei a hora e vi que já eram 9:00 da manhã e minha aula começava às 10. Tomei meu café com pressa, pegando uma maçã e comendo. Não me dei ao trabalho de bater na porta do quarto da Stephanie porque sabia que ela estaria na escola, já que tinha aula cedo esta manhã.

Peguei as chaves do carro no balcão ao sair de casa. Abri o carro e entrei rapidamente, colocando o cinto de segurança, então liguei o carro. Liguei o rádio, aumentando o volume ao ouvir minha música favorita da Ariana Grande, "position", tocando. Saindo da minha garagem, comecei a seguir em direção à universidade.

Encontrei um lugar perfeito para estacionar. Saí rapidamente do carro enquanto pegava meu celular para verificar a hora, apenas para descobrir que já era quase 10 horas. Guardei meu celular na bolsa antes de correr para a escola para chegar à minha primeira aula do dia.

♧♧♧

"Oi garota, como foi a aula hoje?" Steph perguntou quando entrei em nosso apartamento. Nós somos melhores amigas há muito tempo e agora frequentamos a mesma faculdade. Sou muito grata à Steph e à sua família. Depois da morte dos meus pais em um acidente de carro quando eu tinha dezesseis anos, os pais da Steph me acolheram e me trataram como uma filha. Não sei onde estaria sem eles. Eles são como minha segunda família.

"A Sra. Williams pode ser tão irritante. Não sei por que ela escolhe implicar comigo toda vez," reclamei, caindo no sofá ao lado dela enquanto descansava minhas costas no assento.

"Ela ainda está sendo uma vaca com você," ela perguntou, recebendo um aceno de cabeça meu. "Ela realmente precisa relaxar. Duvido que o marido dela esteja fazendo um bom trabalho nisso se ela sempre chega de mau humor," respondeu a Steph. Eu franzi o rosto, não surpresa com a resposta dela. "Falando em relaxar, é sexta-feira. Vamos para a balada."

"Não, tenho uma tarefa para fazer e balada não é o meu estilo," eu disse.

"Vamos, vai ser divertido, eu prometo," ela implorou, "e você realmente precisa relaxar um pouco."

"Não, não preciso."

"Por favor, por favor, por favor." Virei para olhá-la enquanto ela me lançava seu melhor olhar de cachorrinho, sabendo muito bem que eu não resistiria.

"Está bem," suspirei, ganhando um gritinho dela.

"Ótimo! Vamos sair às 7," nós nos levantamos juntas, indo para nossos respectivos quartos.

Fui para o banheiro para tomar um banho rápido, lavando o estresse do dia. Me enxuguei e olhei as horas; já eram 6:00. Eu estava esperando tirar uma boa soneca antes de sair com a Steph. Levei meu tempo secando o cabelo.

Depois de secar o cabelo, entrei no armário apenas para descobrir que não tinha nada para vestir. Eu realmente não costumo ir para baladas, então tudo o que eu tinha eram calças de moletom, jeans e cardigãs. Comecei a contemplar se deveria ir ou não, mas uma batida na porta me tirou dos meus pensamentos.

Stephanie entrou no meu quarto com dois vestidos nas mãos, e eles não deixavam nada para a imaginação.

"Steph, para onde nós realmente vamos?" perguntei por curiosidade.

"Ok, você me pegou. Tem essa balada exclusiva para pessoas famosas, ricas e poderosas, e eu consegui dois convites," ela respondeu animada.

"Steph, não acho que seja uma boa ideia. Estamos falando de uma balada que requer convites." Eu digo que não estou muito animada para isso.

"Não se preocupe, nada de ruim vai acontecer," ela assegurou, "agora venha sentar e deixe-me te arrumar."

No que me meti?

Depois de uma hora sendo preparada e arrumada pela Steph, ela me entregou um vestido preto curto e saltos nos quais com certeza teria dificuldade para andar. Coloquei todos os meus itens essenciais em uma pequena bolsa que ela me deu, e devo dizer que ela realmente se superou; eu estava deslumbrantemente bonita.

"Tem certeza de que sou eu e não outra pessoa?" perguntei, atônita enquanto encarava meu reflexo no espelho.

"É você, Mani. Apenas realço os belos traços que você tem naturalmente," ela me respondeu, "Agora vamos; não queremos nos atrasar." Ela pegou minha mão e me arrastou para fora do quarto em direção à porta principal.

Que a noite comece.

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TRECHO

Sangue por toda parte. Mãos tremendo.

"Não!" Meus olhos ficaram embaçados.

Seus olhos sem vida me encaravam, seu sangue formando uma poça aos meus pés. O homem que eu amava—morto.

Assassinado pela única pessoa da qual eu nunca poderia escapar - meu meio-irmão.


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Eu dei um sorriso de canto para eles e depois me virei para enfrentar meu oponente, tudo o mais desaparecendo, exceto o que estava aqui nesta plataforma. Tirei minha saia e meu cardigã. Ficando apenas com minha regata e capris, me movi para uma posição de luta e esperei o sinal para começar - Para lutar, para provar, e não me esconder mais.
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Não consigo cuspir fogo como um Shifter de dragão, ou amaldiçoar pessoas que me irritam como Bruxas. Não consigo fazer poções como um Alquimista ou seduzir pessoas como uma Succubus. Não quero parecer ingrato pelo poder que tenho, é interessante e tudo mais, mas realmente não faz muita diferença e na maioria das vezes é praticamente inútil. Minha habilidade mágica especial é a capacidade de ver os fios do destino.

A maior parte da vida já é irritante o suficiente para mim, e o que nunca me ocorreu é que meu companheiro é um rude e pomposo incômodo. Ele é um Alfa e irmão gêmeo do meu amigo.

"O que você está fazendo? Esta é a minha casa, você não pode simplesmente entrar!" Tento manter minha voz firme, mas quando ele se vira e me encara com seus olhos dourados, eu recuo. O olhar que ele me lança é imperioso e automaticamente baixo os olhos para o chão, como é meu hábito. Então me forço a olhar para cima novamente. Ele não percebe que estou olhando para cima, pois já desviou o olhar de mim. Ele está sendo rude, recuso-me a mostrar que ele está me assustando, mesmo que ele definitivamente esteja. Ele olha ao redor e, depois de perceber que o único lugar para sentar é a pequena mesa com suas duas cadeiras, ele aponta para ela.

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© 2020-2021 Val Sims. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste romance pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a prévia autorização por escrito do autor e dos editores.
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