Anjo para Demônio

Anjo para Demônio

Olivia · Concluído · 161.4k Palavras

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Introdução

Quando sua mãe é brutalmente abusada, estuprada e assassinada por um grupo de canalhas, o que você faria?
Quando esses canalhas demoníacos permanecem à solta, o que você faria então?
Anjos não podem lidar com demônios. A única maneira de enfrentar demônios é se tornar um deles, usando métodos demoníacos para lutar contra eles...

Capítulo 1

A noite estava deslumbrante e mágica, mas sua escuridão também podia despertar os desejos mais profundos nos corações das pessoas, incluindo o crime e o mal.

Às onze horas da noite, a grávida Ella Garcia tinha acabado de sair de um banheiro público isolado quando se viu cercada por quatro adolescentes, todos menores de 18 anos.

Liderando o grupo estavam os irmãos gêmeos, Tony e Kurt Lowe. As namoradas deles, Lyra Cole e Wren Kelly, estavam bem ali com eles.

Os quatro olharam para Ella com intenções maliciosas. Seus sorrisos frios fizeram um arrepio percorrer sua espinha, enchendo-a de pavor.

Tremendo, Ella perguntou: "O que vocês querem?"

"Por que você não passa a noite com a gente?" disse Tony com um sorriso perverso.

O rosto de Ella ficou pálido de medo, mas ela tentou manter a calma. "Minha casa é aqui perto, e meu marido vai chegar logo!"

Tony deu um tapa forte em seu rosto, deixando sua bochecha instantaneamente vermelha e inchada.

"Sua vadia, como ousa nos ameaçar! Onde está seu marido? Se ele aparecer, eu quebro as pernas dele!" Tony zombou.

O coração de Ella afundou. Seu marido nem tinha voltado ainda; ele ainda estava fora negociando negócios para a empresa. Ela esperava assustá-los, mas não funcionou.

Então Tony e Kurt começaram a bater nela juntos, dando tapas em seu rosto repetidamente até que ficasse inchado além do reconhecimento, com sangue escorrendo de sua boca e nariz. Eles não estavam satisfeitos e começaram a socá-la e chutá-la.

Ella caiu no chão, tentando ao máximo proteger sua barriga, chorando e implorando para eles. "Por favor, me deixem ir. Estou grávida. Se continuarem me batendo, meu bebê estará em perigo."

Mas seus apelos só os fizeram rir mais alto. Em vez de parar, começaram a bater nela com uma barra de ferro tão grossa quanto um braço.

Esses adolescentes, mal na adolescência, agiam como demônios.

"Ouvi dizer que enfiar agulhas nos dez dedos de alguém é a dor mais intensa. Segurem ela, quero testar isso," disse Kurt.

Ouvindo as palavras de Kurt, os outros pararam. Kurt tirou uma agulha longa e fina, ansioso para testá-la.

Os outros seguraram suas mãos e pés enquanto Kurt se aproximava com a agulha.

"Não, por favor," Ella lutou desesperadamente, seus olhos arregalados de terror.

Kurt cobriu sua boca com força e enfiou a agulha em seu dedo. Ela se contorceu de dor, suas veias saltando, e sangue escorria.

Kurt disse, "Isso é muito divertido."

Então Kurt enfiou a agulha em cada um de seus dedos, um por um. Seus dedos incharam, cobertos de sangue.

Dos gritos e lutas iniciais, Ella ficou fraca e impotente, apenas capaz de gemer debilmente. Suas roupas estavam encharcadas de suor.

Mas eles não a deixaram ir facilmente. Wren e Lyra tiraram seus sapatos e meias, pressionando cigarros acesos contra a pele de seus pés até que estivessem cobertos de cicatrizes.

O rosto de Ella estava coberto de lágrimas e muco de tanta dor, seus pés se contorcendo incontrolavelmente das queimaduras.

"Ela não parece um peixe morrendo?" Tony riu maniacamente.

"Quero ver se os seios de uma mulher grávida são maiores que os da minha namorada." Kurt arrancou as roupas de Ella, deixando-a completamente nua.

"Eles são realmente grandes. Nem consigo segurá-los com uma mão." Kurt agarrou os seios dela, apertando-os, e então tirou o pênis e o enfiou na boca dela.

"Então eu vou provar a vagina dessa mulher," disse Tony com um sorriso lascivo, levantando as pernas dela sobre seus ombros.

Ele lambeu a vagina dela algumas vezes, depois mordeu com força. A dor intensa fez Ella querer gritar, mas sua boca estava bloqueada pelo pênis de Kurt. Quando ela abriu a boca, Kurt empurrou o pênis profundamente em sua garganta.

Seus genitais estavam sendo mordidos por Tony, enquanto sua garganta era penetrada por Kurt. Ela se contorcia de dor, mas ainda não era o pior.

Quando Tony e Kurt trocaram de posição, Wren e Lyra tiraram uma pequena faca e cortaram um pedaço do couro cabeludo dela. Sangue pingava de sua cabeça no chão.

A originalmente fraca Ella se debatia e convulsionava de dor intensa.

"A vagina dela está me apertando mais. Estou quase gozando." Kurt empurrava com força dentro dela, ignorando completamente o bebê dentro dela.

Ela podia sentir o bebê lentamente escapando dela. Ela chorava desamparada, nunca imaginando que adolescentes poderiam fazer algo tão cruel.

Kurt observava enquanto o sangue escorria de onde estavam unidos, descendo pelas coxas dela. Ele riu e disse, "Deixe ir. Eu vou te engravidar de novo."

Tony pegou um isqueiro e apontou para a vagina dela. "Kurt, já que você quer ser pai, deixe-me te ajudar."

Kurt rapidamente se retirou, e Tony usou o isqueiro para queimar a vagina de Ella.

"Não! Dói demais! Apenas me matem!" A dor intensa fazia Ella se contorcer de agonia, quase se libertando do aperto deles.

"Agora vamos ver se uma vagina queimada te faz gozar mais rápido," Tony zombou.

Kurt voltou a penetrá-la.

Devido à dor, as paredes vaginais de Ella se contraíam, apertando o pênis dele, fazendo-o sentir uma sensação de formigamento no couro cabeludo. Kurt ejaculou dentro dela após apenas algumas estocadas.

Enquanto Ella convulsionava no chão, Kurt e Tony a chutavam furiosamente, rindo maniacamente.

Lyra e Wren também pisoteavam o corpo de Ella com seus saltos altos, xingando-a. "Sua vadia! Puta!"

Naquele momento, Ella não era nada mais do que um animal para eles, um que podiam torturar e matar à vontade.

Depois de atormentar Ella, eles foram embora satisfeitos, deixando Ella espancada e quase morta na noite escura.

A noite estava terrivelmente escura, como um abismo gigante engolindo a enfraquecida Ella. Sua vida estava rapidamente se esvaindo.

Depois de um tempo indeterminado, um grito de uma garotinha quebrou o silêncio da noite. "Mamãe! Mamãe!"

Uma garotinha encontrou Ella e correu freneticamente em sua direção. Ela era Sophia Wilson, a filha de oito anos de Ella.

Sophia saiu para procurar Ella, que não tinha voltado, apenas para encontrá-la deitada no escuro, coberta de ferimentos.

Vendo a condição de Ella, Sophia ficou com o coração partido e gritou. "Mamãe, quem fez isso com você?"

Ella usou suas últimas forças para forçar um sorriso. Ela estendeu a mão, querendo tocar Sophia uma última vez.

Mas no momento em que ela levantou a mão, ela caiu pesadamente no chão. Ella jazia sem vida na noite fria, bem diante de sua adorada filha.

"Mamãe!" O grito rouco de Sophia perfurou o céu noturno.

16 anos depois.

Na sala de interrogatório da polícia, um oficial colocou uma foto na frente de uma garota de cabelos longos e roupas cinzas e a questionou. "Este é o homem que você matou?"

O homem na foto estava nu em uma poça de sangue vermelho escuro, seu rosto pálido. Seus dez dedos foram cortados, e seu pênis e testículos foram mutilados.

Os olhos de Sophia escanearam a foto repetidamente. Ela estava calma, com um leve brilho nos olhos, como se estivesse admirando a morte do homem.

E o cadáver na foto era Tony, um dos culpados pela morte de Ella. Por causa disso, Sophia era suspeita de um assassinato por vingança.

Sophia olhou para o oficial que a interrogava e disse calmamente, "Eu não o matei. Se eu tivesse matado, não usaria um método tão desajeitado e risível, cheio de falhas."

Do lado de fora da parede de vidro da sala de interrogatório estavam Ethan Williams e o chefe Robert Davis, que havia retornado às pressas.

Ethan apresentou. "Robert, a razão pela qual o chamamos urgentemente de volta da cena do crime é por causa desta mulher. Não conseguimos arrancar nada dela."

Ethan apontou para seus olhos com dois dedos, uma expressão de sabedoria no rosto. "Meus olhos me dizem que há algo errado com essa mulher, mas ela tem nervos de aço. Nos revezamos para interrogá-la, mas não conseguimos extrair nenhuma informação valiosa."

Robert pegou o arquivo de Sophia e o folheou. Sophia Wilson, 24 anos. Doutora por uma das melhores escolas de medicina do país, sem antecedentes criminais.

"Qual é o motivo do assassinato?" Robert perguntou enquanto lia.

"Possivelmente vingança." Ethan entregou outro arquivo. "Dezesseis anos atrás, a mãe dela foi torturada e morta por um par de gêmeos menores de idade, e nossa vítima é um desses gêmeos."

Os dedos de Robert pararam enquanto ele folheava o arquivo.

Os gêmeos que cometeram o assassinato brutal naquela época foram libertados da prisão ilesos pouco tempo depois. Agora, um deles era um cadáver.

Ethan continuou, "A mãe de Sophia foi torturada e morta por Tony e outros naquela época. Agora, os tendões de Tony foram cortados com um bisturi, seus dez dedos foram cortados, e seus testículos foram removidos. Esse método de tortura parece muito com vingança!"

"Isso é apenas uma teoria, ainda não temos nenhuma prova concreta. Não vamos tirar conclusões precipitadas, especialmente enquanto ainda estamos investigando," Robert lembrou.

Na sala de interrogatório, Sophia estava sentada quietamente, parecendo frágil e magra. Dezesseis anos atrás, ela era a familiar da vítima. Agora, um dos culpados foi assassinado, e ela era suspeita.

"Se não conseguirmos apresentar nenhuma evidência em duas horas, não teremos o direito de mantê-la," Ethan disse, claramente ansioso.

Robert não disse nada e entrou diretamente na sala de interrogatório.

Os oficiais ainda estavam questionando Sophia. "Sophia, por que você estava no Riverside Apartments às 4:50 da manhã do dia 10 de dezembro?"

Eles insistiram, "Se houver alguma injustiça, apenas nos diga, e nós investigaremos para você. Se você não disser nada, como podemos ajudá-la?"

Não importava o que os oficiais dissessem, Sophia permanecia em silêncio, sua expressão inalterada. Robert a observava atentamente.

Ele parecia perceber algo, seus olhos se estreitando ligeiramente. "Você veio à delegacia para descobrir o que aconteceu com os gêmeos que foram trazidos há 16 anos, certo?"

Sophia levantou a cabeça para olhar para ele.

"Está decepcionada? Acontece que, naquela época, eles não foram abusados ou humilhados na delegacia," continuou Robert.

Ele prosseguiu, "Mesmo assassinos podem receber um tratamento decente na delegacia, apenas perdendo alguma liberdade sem importância."

Sophia finalmente falou, "Por que assassinos são bem tratados em detenção juvenil?"

Ela perguntou, "Por que assassinos não são punidos? É essa a justiça que a polícia defende?" Sophia disse friamente, "Vocês estão apenas mantendo a ordem que a sociedade exige, conforme estipulado pela lei, não a justiça."

"Então, você matou Kurt para defender a justiça em seu coração?" Robert perguntou imediatamente.

"Oficial, você está fazendo perguntas tendenciosas," retrucou Sophia. "Isso não é contra as regras?"

Ela era perspicaz, percebendo suas intenções instantaneamente.

Robert teve que mudar sua estratégia. Ele sorriu. "Sophia, não há necessidade de ficar desconfiada de nós. Só queremos ajudá-la."

"Não precisa," disse Sophia. "Em duas horas, poderei sair."

Ele perguntou, "O que você fará depois que sair?"

Ela respondeu, "Vou ao túmulo da minha mãe e contar a ela as boas notícias."

Robert suavizou o tom e continuou, "Tony está morto. O irmão dele não ficará com medo e se esconderá, preocupado todos os dias em ser brutalmente assassinado?"

"Mas, na realidade, ele não ficará com medo. Ele apenas rirá em seu coração," disse Robert, deliberadamente fazendo uma pausa, esperando que Sophia fizesse uma pergunta.

Mas ela ainda não falou. Então Robert teve que continuar. "Sophia, você disse que a morte de Tony foi desajeitada e ridícula. Como Tony deveria ter morrido para ser considerado inteligente e sem dúvidas?"

Depois de alguns segundos de silêncio, Sophia falou, "Uma vez injetei uma grande quantidade de ar em um coelho com uma seringa, e ele morreu dolorosamente. Também tentei inserir uma agulha de dissecação no osso occipital de uma rã-touro, esmagando o tecido cerebral, depois indo para o canal espinhal. Logo ficou mole e morreu instantaneamente."

Então ela sorriu. "Menos sangue, fácil de limpar e morte rápida."

Esse sorriso fez Ethan estremecer. Instintivamente, ele cobriu a parte de trás da cabeça com a mão. "Estudantes de medicina não são para se mexer."

Depois de dar uma olhada profunda em Sophia, Robert saiu da sala de interrogatório.

Ethan perguntou ansiosamente, "Como foi? Ela é a culpada?"

Robert balançou a cabeça. "Ainda não tenho certeza. Ela é mais dura do que qualquer suspeito que já encontramos. Se ela realmente fez isso, precisamos estar preparados para condenar sem uma confissão."

"O que fazemos agora? Não há muito tempo restante para a detenção. E se ela destruir evidências depois de ir para casa?" Ethan perguntou urgentemente.

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