Ascensão do Rei Alfa

Ascensão do Rei Alfa

LynnBranchRomance💚 · Atualizando · 458.6k Palavras

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Introdução

Os reinos dos deuses entraram em guerra, e o mundo mortal, sem saber, está sentindo os efeitos. Sussurros de uma praga que transforma as pessoas em monstros se espalham por todos os cantos da terra, mas ninguém consegue deter a doença.

A Alcateia da Lua Dourada prosperou no caos antes, mas o respeitado alfa acabou de passar as rédeas para seu filho, Henry. É o teste final para um novo Alfa, e sua Luna, Dorothy. Se ele falhar, será um dos muitos que não conseguiram salvar seu povo durante a extinção em massa do mundo mortal. Se ele tiver sucesso, a história o pintará em bandeiras até o fim dos tempos.

Mas o caminho para sair das trevas está tomado por enganos, violência e tragédias.

Escolhas são feitas.

Laços familiares se quebram.

A paz nunca dura.

NOTA DO AUTOR:

ASCENSÃO DO REI ALFA é uma continuação em estilo episódico das linhas de história da Trilogia da Bruxa Verde/Dragão Me Guarde/e O Príncipe Sapo. Esta história verá os eventos da trilogia de Ceres: Amada pelo Destino, Beijada pelo Sol e Tocada pelo Caos, sendo narrados a partir dos pontos de vista de nossos personagens do mundo mortal.

Na maior parte do tempo, estarei escrevendo a partir dos pontos de vista de:

Henry

Dot

Jillian

Odin

e Gideon.

MAS, poderia ser qualquer um dos livros originais.

Assim como grande parte da minha escrita, esteja ciente de que escrevo histórias realistas. Se for violência, é violenta. Se for agressão sexual, é traumatizante. Quero evocar emoções fortes. Quero que você ria, chore e torça pelos meus personagens como se fossem seus amigos. Então sim, AVISO DE GATILHO.

MAS, é claro que há cenas eróticas! Ainda há muito romance, amor e risos também.

Esta história será atualizada com (3.000-5.000) palavras uma vez por semana, às quartas-feiras, até ser concluída.

Capítulo 1

Ele se apressava, mas com mais cuidado do que jamais tivera na vida, escolhendo o caminho mais suave e eficiente entre as árvores. Ivailo, seu lobo, estava no controle porque Gideon era um desastre, seu pânico pulsando duas vezes mais rápido do que o lobo conseguia avançar.

“Calma aí,” ele disse através do vínculo, tentando tranquilizar Eris.

Mal conseguiu pronunciar as palavras, pois, assim que abriu o canal de comunicação forjado por aquele fio de magia que unia suas almas, uma dor explodiu dela. Ivailo quase tropeçou, e Gideon rapidamente fechou o bloqueio de novo. Seu lobo preto acelerou o passo, mas Eris gemeu em suas costas enquanto era sacudida, os dedos dela cravados fundo em seu pelo.

River disse algo de seu lugar atrás da companheira de Gideon, a bruxa fazendo uma pergunta em voz baixa para Eris. Ele olhou por cima do ombro e viu que ela tentava oferecer algum apoio durante o trajeto difícil, segurando firme a barriga inchada de sua esposa. Gideon não sabia disso na hora, mas ela também estava contando as contrações dessa forma. E elas não estavam diminuindo.

“Ela não vai aguentar,” Ivailo, seu lobo, o alertou, a voz grave e calma.

“Quê? Como você sabe?”

“Já vivi vidas suficientes pra saber.”

Como se quisesse provar que sua outra metade estava certa, Eris gritou: “Não consigo! Para!”

Ivailo parou derrapando em uma pequena clareira coberta de agulhas de pinheiro, deitando-se para que a bruxa pudesse ajudar Eris a descer de suas costas. Assim que elas estavam fora do caminho, ele se transformou. Gideon se levantou e tropeçou ao tentar vestir sua calça de moletom e chegar até Eris ao mesmo tempo.

Ela estava de joelhos, então ele deslizou para o chão à frente dela, o coração apertado ao ver a expressão em seu rosto. A dor dela estava estampada ali, enquanto ela gemia e balançava a cabeça, sussurrando: “Está vindo, está vindo.”

Gideon colocou as mãos na cintura dela, e seu coração deu um salto quando sentiu, o corpo dela se retesando enquanto a barriga macia que ele tanto tocara nos últimos meses se tornava dura como pedra sob seus polegares. Ela gemeu várias vezes durante o processo, e, depois do que pareceu uma eternidade, relaxou com um suspiro contra o peito dele, a barriga amolecendo novamente.

Ele ficou sem palavras, a boca aberta. A dor dela o assustava. Outros homens o tinham avisado que seria difícil. Ivailo o avisara. Ele lera e assistira a um milhão de coisas antes que explicavam o que esperar, e ainda assim estava atordoado com a intensidade daquilo.

“É uma dor com propósito,” Ivailo o lembrou.

Um propósito. Um bebê. Dois, na verdade.

“Eris, estou bem aqui,” ele disse ao ouvido dela, os olhos fixos na bruxa, que estava ocupada limpando as agulhas até chegar ao gramado verde e fresco abaixo.

Com poder sobre o elemento terra, ele a observou colocar as mãos no chão e desfazer um bom pedaço de grama em pequenos fios, como linhas. Eles se entrelaçaram, formando um tapete bem tecido no chão da floresta.

“Já está vindo de novo,” Eris reclamou, e ele não tinha certeza se ela falava com ele ou não.

“River?” ele perguntou.

“Venha sentar com ela entre suas pernas, Alfa.”

“Preciso te mexer—”

Ele começou a perguntar a Eris o que poderia fazer para melhorar a situação, mas ela soltou um suspiro trêmulo e se levantou rapidamente, agarrando-se ao corpo dele e jogando os braços ao redor de seu pescoço, ficando agachada à sua frente.

Ela respirava fundo e gemeu: “Minhas costas.”

Gideon sabia exatamente o que ela queria, porque, graças à deusa, River tinha feito eles praticarem tudo isso. Ele envolveu as mãos nos quadris dela e pressionou os dedos na base das costas de Eris, tentando aplicar uma contrapressão à contração.

O rosto dela estava enterrado na curva do pescoço dele, molhando a pele de Gideon com seu suor e lágrimas. Ele virou a cabeça e beijou a têmpora dela, o único lugar que conseguia alcançar.

— Mais — ela ofegou, e ele apertou ainda mais as costas dela. Eris mexeu os pés, e ele sentiu de novo, a barriga dela se contraindo sob seus polegares.

“A respiração. Lembra?” Ivailo latiu. “Vamos lá, Gideon! A gente aprendeu tudo isso!”

Ele começou a fazer a respiração contada, como River tinha ensinado a ele e a Eris, embora você devesse começar no início da contração, então ele não tinha certeza se o ritmo estava certo. Ficou surpreso e animado quando ela começou a acompanhar, até que parte do foco dela pareceu se voltar para as respirações. Como se estivesse em transe.

Pareceu durar uma eternidade de novo, mas Eris finalmente relaxou, puxando uma respiração profunda e gritando: “River!”, seguido de um soluço, antes de berrar: “ME AJUDA!”

Era o tom mais desesperado que ele já tinha ouvido dela, e Gideon não conseguia conter o horror de ouvi-la com tanta dor.

Para o seu lobo, ele disse: “A gente nunca mais vai passar por isso”, e recebeu uma risadinha cúmplice como resposta.

— Foque na próxima respiração — disse River, limpando o suor da testa de Eris e massageando as costas dela.

O rosto de Eris se contorceu de dor. — Acho que preciso fazer força.

— Você quer ficar agachada ou ir pro colchonete? A escolha é sua. Quero que você faça o que parecer natural.

— … O colchonete.

Gideon não hesitou mais, levantando-se e pegando Eris no colo, fazendo uma careta enquanto ela gemia, mas se acomodando em uma posição sentada com Eris recostada entre suas pernas.

— Minhas calças! — ela choramingou, tentando arrancar as leggings encharcadas.

Gideon viu River deslizá-las para fora, e onde Eris agarrava suas coxas, ele provavelmente ficaria com hematomas. Mas não se importava. Desejava que ela pudesse apertar mais forte, que ele pudesse tirar um pouco da dor dela.

— Tá vindo — Eris sussurrou.

— Você vai fazer força e empurrar dessa vez, Luna — disse River. — Vai ser tão bom, eu prometo.

Ela se tensionou e grunhiu, e Gideon percebeu que já estava acontecendo. Ele meio que fez força junto, segurando firme os joelhos dela e ouvindo River contar.

— Sete, oito! Tá bem, respire fundo e volte a fazer força. Um, dois…

A contração passou, e Eris relaxou, a cabeça caindo de volta contra o ombro dele.

— Você tá respirando fundo, mas não tá relaxando completamente. Sempre faça um pouco de força, senão vai perder o progresso — disse River, as mãos ocupadas entre as pernas de Eris, fazendo o que parteiras fazem. — Tira a blusa dela, por favor, Alfa.

Gideon ajudou Eris a tirar a blusa pela cabeça e a entregou para River. Era dia sete de julho, então a noite estava quente. Ele olhou para cima. A fumaça da cidade em chamas ali perto cobria a lua, lançando raios cor de ferrugem sobre a pequena clareira.

— Tá vindo de novo — disse Eris com um gemido, e River assentiu.

— Quando você estiver pronta. Seu corpo sabe o que tá fazendo.

Ela se inclinou para a frente e fez tanta força que o corpo todo tremia. Gideon apoiou as costas dela e segurou suas pernas. Qualquer coisa que parecesse certa para se manter à tona nas contrações que vinham como ondas. Parecia que os altos e baixos nunca teriam fim, embora mais tarde River lhe dissesse que Eris fez força por quarenta e cinco minutos antes do primeiro bebê nascer. Para ele, parecia que tinham sido quarenta e cinco horas.

A onda mais recente passou, e ela relaxou contra ele. Gideon sentiu o quanto as costas dela estavam escorregadias de suor, e ele afastou os cabelos grudados na bochecha dela para beijar seu rosto vermelho, aninhando a cabeça dela em seu ombro.

— Aqui. Seu bebê está coroando — disse a bruxa com um sorriso incomumente largo, pegando a mão de Eris e guiando-a para sentir. — Mais um ou dois esforços, e vocês dois serão pais.

Gideon observou o rosto de sua esposa relaxar em um sorriso suave, os olhos dela fechados, e sua garganta se apertou de emoção. Ele podia sentir, no entanto, o corpo dela se contraindo, preparando-se, e segurou firme os joelhos dela enquanto as unhas dela cravavam em seus antebraços, usando-os como apoio para fazer força.

Observando de seu ponto de vista acima de Eris, ele sabia que nunca mais seria o mesmo depois daquele momento. Era a coisa mais horrível e bela que ele já havia presenciado.

Gideon piscou rapidamente quando uma cabecinha amassada apareceu, e River gritou:

— Muito bem, Luna! Um pouco mais!

Eris soltou um grito, algo que ele só conseguia descrever como um grito de uma guerreira, e foi como se ele tivesse piscado uma vez e, de repente, o corpo inteiro do bebê estivesse ali. Ele viu primeiro que era uma menina, e ela chorava alto, o rostinho manchado e zangado.

O choro agudo encheu seus ouvidos, e um sorriso lento se espalhou pelo rosto dele. River colocou o bebê no peito de Eris e usou a parte de dentro da camisa que ele a ajudara a tirar para limpar o rostinho manchado da pequena.

— Caramba, caramba, oh deusa, caramba… caramba — ele sussurrou, sem saber quantas vezes havia dito isso sem perceber.

Eris soluçava, agarrando o bebê, e a mão dele estava sobre a dela, ambos segurando a filha deles.

— Um esforço leve — disse River, e ele sentiu Eris fazer força.

Por algum motivo idiota, ele esperava outro bebê, mas River levantou a placenta e a colocou sobre a barriga da filha deles. Gideon engoliu em seco quando teve que segurá-la, incomodado com o pedaço fibroso e ensanguentado.

— Ah, cresce, garoto, você é um lobo — murmurou Ivailo.

Eris gemeu, e River disse:

— O segundo bebê está pélvico.

Ele se endireitou, o pânico estourando como uma bolha em seu peito.

— O que a gente faz?

— Já entreguei bebês pélvicos antes, especialmente o segundo gêmeo. Não se preocupe, só queria que você soubesse que vai ver os pés primeiro — respondeu River.

Foi muito mais rápido dessa vez, e ele observou de olhos arregalados enquanto River manipulava o bebê durante as contrações, começando pelos pés. Um menino, ele percebeu no meio do processo. Seu filho.

Gideon não tinha certeza se respirava, e todos os sons externos desapareceram com o rugido de seu coração acelerado. Seus instintos sentiam que algo não estava completamente certo no jeito que o bebê se movia.

— O que está acontecendo? — ele exigiu saber.

— O coração dele está fazendo coisas que não me agradam — murmurou a bruxa, e então, mais alto: — Vamos lá, Eris, um grande esforço. Vamos tirá-lo daqui.

Gideon observou, e a resposta se apresentou no cordão umbilical, enrolado não uma, mas duas vezes ao redor do pescoço do bebê.

River o removeu imediatamente, colocando seu filho no tapete, onde ele estava quieto.

— Você está bem, filhote, respire fundo — disse a bruxa baixinho, limpando as vias aéreas dele e esfregando seu peito em círculos.

— Gideon?

Ele olhou para baixo e viu que Eris o observava, estudando suas reações com os olhos cheios de lágrimas.

— Ela está ajudando ele. Está tudo bem — ele disse, impressionando-se com o quão calmo soava. — Ele está…

Gideon não precisou terminar de falar, pois o choro agudo do bebê ecoou pelas árvores ao redor. Ele e Eris sorriram, a preocupação dela se transformando em lágrimas de alegria. Ansioso, ele largou o bloco, já que seu alfaiate, de todas as pessoas, havia lhe dito para abrir o vínculo imediatamente se quisesse sentir a euforia. Os primeiros momentos de uma mãe com seus filhos.

Uma emoção intensa cresceu, inundando como um rio fresco de montanha na primavera. Uma força incontrolável. Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele observava seu filho chorando sendo colocado no braço livre de Eris, e ele se aproximou para ajudá-la a segurar os dois. Ele podia sentir que ela ainda estava com dor, mas a felicidade era tão avassaladora que parecia um eco.

— Ele está bem? — Gideon perguntou.

— Ah, sim — River respondeu, sorrindo e passando os dedos sobre a cabeça do bebê. — Só está um pouco atordoado com o despejo rápido. Eris, você não poderia ter feito melhor. Estou impressionada. Agora segurem firme, vocês quatro, que eu já volto.

River desapareceu, sumindo num piscar de olhos, e Gideon lançou um olhar para a bebê, que havia se acalmado. Ele quase deu um pulo de susto. Não tinha passado muito tempo perto de recém-nascidos, mas não se lembrava de seus olhos estarem abertos, muito menos tão arregalados. Com apenas alguns minutos de vida, ela o encarava com olhos amarelos brilhantes, como se pudesse ver diretamente sua alma.

— Olha só — Eris sussurrou, dando uma risadinha suave, e ele virou a cabeça para ver que o menino também havia se acalmado e fazia uma ótima imitação de um peixe faminto no peito coberto da mãe.

Gideon esticou uma garra e cortou as duas alças do sutiã esportivo dela. — Aqui.

Trabalhando juntos para segurar os dois bebês, eles se ajustaram até que o sutiã dela estivesse abaixado, mas logo descobriram que amamentar não era tão simples quanto parecia. Natural não significava fácil.

— Não, aqui em cima — ele disse ao filho, que agora procurava na direção errada. Com mais liberdade nas mãos, Gideon tentou ajudar movendo o bebê, mas percebeu que era muito mais difícil do que jamais imaginara.

— Ele é tão molinho — Eris sussurrou.

— Sim, mas de alguma forma tão forte — Gideon respondeu.

Eles já haviam escolhido os nomes, e ele optou pelo que lhe parecia certo. Rindo de espanto com a força de um ser tão pequeno, ele disse: — Meu Deus, Henry, se acalma! — porque toda vez que se aproximava, o bebê ficava agitado, sacudindo a cabeça e transformando um alvo já difícil em algo ainda mais complicado.

Os dois riam e tentavam acertar. Uma vez, o bebê conseguiu pegar o peito, mas Eris soltou um grito de dor e se afastou de repente.

— Você tem que mover o peito dela, não o filhote… e apertar um pouco. O peito, não o filhote — Ivailo disse.

— Como é que é?

— Sabe… — Ivailo continuou, e Gideon podia sentir que ele procurava as palavras certas — como quando você come um sanduíche alto e precisa apertar pra dar uma mordida grande. A boca dele é pequena.

— Ahm — Gideon falou em voz alta para Eris. — Meu lobo está me dando uns conselhos bem diretos, mas não sei se confio nisso.

— Eles provavelmente sabem mais que a gente — ela respondeu, e Ivailo bufou na mente dele. Eris ajustou Henry no braço, virando-o de forma que ficasse barriga com barriga com ela, e Gideon percebeu que ela estava seguindo instruções do lobo dela.

— Tá bom — ele murmurou, e segurou o peito dela com a mão, tentando fazer como seu lobo havia dito.

— Devagar! Minha nossa, você não está matando vampiros aqui. Isso, uma mordida grande, empurra aí dentro.

‘Seja gentil e empurre isso aí?’ Gideon perguntou com um tom seco.

‘Cala a boca,’ Ivailo retrucou com rispidez, ‘e é um movimento de pulso, da gengiva de baixo pra cima. Pensa na forma da sua boca.’

De alguma forma, essas instruções se juntaram ao que ele tinha lido nos últimos meses, e fez sentido enquanto Gideon tentava. Depois de duas tentativas, ele conseguiu, e Henry e Eris relaxaram um no outro.

Ele sabia que tinha marcado pontos importantes quando ela o olhou com a expressão mais crua de amor que ele já tinha visto. Os sentimentos que inundaram o vínculo depois disso foram os mais intensos e avassaladores da vida dele, da melhor maneira possível.

Gideon ficou vermelho de orgulho. Mais do que ele jamais poderia ter esperado sentir. Ele transmitiu isso pelo vínculo até ela, admirado por ela, e feliz por ser um metamorfo, onde palavras que nunca fariam justiça não eram necessárias. Ele podia simplesmente mostrar a ela como se sentia.

‘O cheiro de pinheiro, grama e terra. Isso é bom, Gideon. É assim que filhotes de lobo deveriam nascer,’ Ivailo disse, praticamente vibrando de felicidade.

Uma calma os envolveu, uma paz, e ele quase sentiu raiva quando River apareceu.

—“Desculpa a demora, foi mais tempo do que eu esperava.” Ela sorriu ao ver o bebê completamente agarrado. “Parece que vocês estão se saindo bem sem mim.”

—“Meu lobo sabia o que fazer,” ele disse, dando uma risada.

—“Um lobo alfa agiu como seu consultor de amamentação?”

—“Foi ele mesmo.”

—“Bom, acho que essa é a vez que fiquei mais impressionada por causa de um lobo alfa.”

Não era um elogio qualquer, considerando a idade dela. Ivailo deu uma risada, satisfeito consigo mesmo e com a abundância de bênçãos que seguravam nos braços.

—“Muito obrigado, River,” Gideon disse, sem querer nem imaginar como teria sido se tivesse que fazer tudo aquilo sozinho.*

—“De nada. Eu amo trazer bebês ao mundo. Agora, contanto que você esteja bem, Luna, não temos pressa,” River disse, adicionando algumas gotas de óleo herbal a uma bacia. Só então ele notou quanto sangue havia, e como estava por toda parte, nas mãos e nos braços dele.*

—“Eu me sinto incrível,” Eris disse, os olhos enchendo de lágrimas novamente.*

—“Esse é um momento lindo, então aproveitem. Não se preocupem com o que estou fazendo, só estou limpando. Mas antes,” River disse, mexendo em uma bolsa e encontrando grampos que usou nos cordões umbilicais, “vai em frente, Alfa.”

Usando sua garra novamente, ele cortou os cordões, surpreso com a resistência elástica deles. Os bebês não ficaram incomodados como ele esperava, para seu alívio.

—“Ceres Diane,” Eris disse, olhando para a bebê de olhos arregalados e dando a ela o nome de suas mães, “e Henry Gaylon Greenwood,” em homenagem aos pais deles.*

Observando a filha, Gideon disse, “Já dá pra perceber que Ceres é especial, como você.”

“Com as linhagens de sangue de vocês, não me surpreende,” River respondeu com a testa franzida, encarando a bebê que a encarava de volta. “E aqui, nesta noite de lua vermelha, onde muito sangue inocente mancha o chão, eu ficaria chocada se qualquer um dos dois fosse normal.”

✨🌙✨

Gideon abriu os olhos, encarando o dossel branco da cama deles.

“Foi um sonho bem emocionante,” Eris sussurrou ao lado dele, entrelaçando os dedos com os dele.

“Eu estava em uma floresta de pinheiros numa noite quente de verão, presenciando um tipo de magia completamente único enquanto a Lua Diamante ardia atrás de nós no horizonte.”

Dragões tinham incendiado o bando vizinho naquele sete de julho, destruindo todos em seu caminho sem distinção.

Depois disso, Gideon fez disso sua missão: acabar com todos eles. Ele, Eris e seus companheiros derrotaram aquele mal por um mundo melhor para criar seus filhos. Mas nada disso importava, porque Ceres ainda estava desaparecida, tirada dele — tirada de sua casa de alcateia — sem nenhum vestígio de um suspeito.

Eles marcaram o décimo aniversário do desaparecimento dela neste verão, junto com o vigésimo terceiro aniversário de Henry e Ceres. Gideon um dia acreditou que dinheiro e feitiçaria juntos poderiam resolver qualquer problema, mas agora ele aceitava que isso não traria sua filha de volta.

Nunca vamos desistir da nossa filhote,” Ivailo rosnou.

Claro que não! Mas não há mais onde procurar. Na Terra. Esses rumores sobre portas dimensionais são interessantes, no entanto. Se pudéssemos encontrar uma…

— Gideon — disse Eris suavemente.

— Eu sei. Estou guardando isso.

Como sempre, ele fez o que fazia: imaginou um grosso arquivo em sua mente com o nome de Ceres na capa e visualizou guardá-lo em uma caixa para depois.

— Você está pronto para o seu último dia como Alfa? — perguntou ela.

— Não — sussurrou ele, carregando mais de uma dúvida sobre passar as rédeas da alcateia para Henry hoje.

— Gideon — repreendeu Eris, sentando-se na cama —, já discutimos isso.

— Eu sei que fui voto vencido — retrucou ele, seco, e virou-se de modo que cada um ficou de frente para uma parede diferente.

Henry dizia que estava pronto. Eris dizia que Henry estava pronto. Finn dizia que Henry estava pronto. Leo era indiferente, o que não surpreendia ninguém, e a única pessoa do lado de Gideon era Cass. Isso contava apenas como meio voto, porque Cass era louco. E Gideon dizia isso com carinho.

Ele sabia de uma coisa: Henry não estava pronto.

De muitas formas, ele estava. Tinha acompanhado Gideon desde o dia seguinte à formatura no ensino médio, sem demonstrar interesse em nada além de servir à sua alcateia e ser um bom alfa. Era inteligente, carismático e, sem dúvida, merecia isso com horas e mais horas de dedicação extra.

Não é o Henry,” disse Ivailo.

Eu sei.

Por meio de conversas com Ivailo e de passar mais tempo com Henry do que qualquer outra pessoa, Gideon passou a entender que o lobo de Henry era velho. A maioria dos alfas era, mas esse era um velho ancestral, com Ivailo confessando que, em comparação, ele próprio era um filhote. Gideon sabia que nunca admitiria isso, nem mesmo entre eles, mas sentia que o lobo de Henry intimidava Ivailo.

Ele era frio e insensível. Agressivo, explosivo e cheio de outros adjetivos desagradáveis.

O maior medo de Gideon era que Henry não estivesse pronto para controlar um lobo como aquele. Ele temia que o lobo, uma besta imensa chamada Bleu, tivesse influência demais nas decisões de Henry. O problema era que ele era absolutamente impiedoso. Todos tinham visto isso em encontros letais de defesa contra vampiros ou lobos solitários.

Isso impressionava a maioria, incluindo Eris e Finn, mas a tendência de Bleu para a violência alarmava Gideon. Por duas vezes, ele e Henry discutiram longamente sobre a necessidade de perseguir e matar inimigos em retirada, e Gideon sabia que isso era tudo culpa de Bleu. Ele sentia que o lobo estava sempre o testando, cutucando-o e fazendo Henry questionar tudo o que fazia.

Ninguém levava suas preocupações a sério, e sua recusa em aceitar a ascensão estava desgastando gravemente seu relacionamento com o filho. Então, ele relutantemente concordou. Agora o dia havia chegado, e ele sentia a tensão no pescoço à beira de lhe causar uma dor de cabeça.

— É um péssimo momento para mudar de liderança com os rumores sobre o que está acontecendo no reino humano — argumentou ele com Eris, reabrindo uma discussão que já tiveram mil vezes.

"Gideon, nunca é uma boa hora. São dragões, bruxas ou zumbis. A paz é uma ilusão. Henry vai encarar tudo de boa porque ele está pronto. Os dois estão."

"Dorothy está definitivamente pronta. Henry, eu não tenho tanta certeza."

Dorothy, a companheira de Henry, conhecida carinhosamente como Dot, tinha se transformado de uma garota tímida em um exemplo clássico de uma Luna. Ele sentia orgulho dela, tão orgulhoso quanto sentiria de uma filha com a mesma ética de trabalho obstinada que Dot demonstrava.

Gideon não escolheria outra, claro, mas Eris era uma Luna poderosa de um jeito único. Tanto ela quanto sua irmã, Enid, eram agraciadas por causa de sua linhagem rara; Eris conseguia curar quase qualquer ferida com seu canto. Além disso, ela era uma mulher severa, muitas vezes vista como fria. Para se destacar ainda mais, ela foi a primeira entre seu povo a matar um dragão.

Os membros da alcateia respeitavam Eris, até a temiam, mas amavam Dot. Nascida e criada no centro da cidade por uma mãe trabalhadora e viúva de guerra, ela era valorizada como uma deles.

Nos últimos cinco anos, Dot até encontrou sua voz na presença de Gideon, apontando para ele pessoas que haviam ficado esquecidas. Recentemente, ela começou a dizer sem rodeios onde ele precisava focar sua atenção, e ele respeitava isso mais do que conseguia expressar. Ele valorizava muito.

Ela seria um dos maiores trunfos de Henry. Henry sabia disso, claro, uma vez referindo-se a ela como sua rainha, como se a vida fosse um jogo de xadrez. Gideon estava apostando todas as suas fichas nela para ser a lutadora ao seu lado. A voz da compaixão que Henry muitas vezes precisava ouvir.

Além de ser uma excelente aprendiz, ela lhes presenteara com três filhos adoráveis. As meninas de cabelo ruivo de Henry, a mais velha chamada Ceres, em homenagem à sua gêmea perdida. Aqueles bebês doces, seus netos, aliviavam algumas camadas da melancolia sempre presente dele.

Gideon olhou para o relógio e esfregou a nuca. Cinco e cinco. "Jilly já chegou na academia antes de mim."

Ele costumava chegar primeiro para aproveitar o silêncio, até que sua filha mais nova, sem dizer uma palavra, começou a aparecer mais cedo que ele, levantando pesos e o ignorando com seus fones de ouvido. Então, ele começou a chegar mais cedo e a ignorá-la. Depois, ela chegou ainda mais cedo, e assim por diante, até que estavam lá ridiculamente cedo, no meio da noite, e tiveram que estabelecer um limite às cinco.

Ela fazia coisas estranhas como essa para chamar a atenção dele, mas, quando ele tentava interagir com ela, sempre acabavam discutindo.

Sua filha rebelde. A culpa envolvendo Jillian poderia facilmente dominá-lo em um dia ruim. Gideon sabia que ela crescera à sombra do sequestro de sua irmã, e que ele gastara muita energia nisso em vez de criá-la.

Recentemente, ele percebeu que ela vinha pedindo sua atenção há anos, algo mais do que evidente nos últimos seis meses, quando ela apareceu com a cabeça raspada e uma tatuagem. Na lateral da cabeça. Aos quinze anos. Não era um passarinho bonitinho ou uma frase feminina. Uma viúva-negra, mas a ampulheta era uma rosa vermelha.

Ela foi pega na escola com substâncias ilegais para sua idade, cigarros e maconha. Três vezes este ano, Eris teve que ir à sala do diretor para discutir as brigas físicas que Jillian começara — e vencera, para seu deleite silencioso. Ele realmente precisava se aposentar, porque estava ficando óbvio que ou ele liderava a alcateia, ou criava Jillian, mas simplesmente não havia tempo no dia para fazer as duas coisas.

“Só treina com ela. É o que ela quer,” disse Eris, levantando-se.

“Eu já ofereci, mas ela ri e revira os olhos. No dia seguinte, ela me implora. Ela adora me confundir, e gosta de brincar comigo, Eris, você não faz ideia. Além disso, eu não quero incentivar a agressividade dela.”

“Por quê? Ela é feroz. Deixa ela ser assim.”

“Foi isso que você disse pro diretor da última vez?”

“Basicamente, mas tenho a impressão de que ele não concorda com meu estilo de criação.”

“Bem, nossa filha é selvagem.”

“Ela é uma mulher forte. Você deveria treinar com ela.”

“Ela tem quinze anos.”

“Você treinou com o Henry quando ele tinha quinze, então espero que sua hesitação não seja porque ela é mulher,” disse a esposa, e o tom afiado dela o alertou que ele estava entrando em terreno perigoso.

“Claro que não. É só que… ela é nosso bebê. Nosso bebê selvagem.”

“Ela não é um bebê.”

“Quinze anos ainda é bebê.”

“Jillian não acha isso.”

“Bem, isso é porque ela não sabe. Porque ela é um bebê.”

“Ela tem um namorado agora.”

“Não me lembre disso. Ai, meu Deus, ela tá fazendo isso só pra me atormentar, eu sei disso,” ele disse, passando os dedos pelo rosto.

“Para com isso. Isso é ridículo,” ela falou, caminhando devagar ao redor da cama até montar no colo dele. Ela riu quando ele a abraçou com avidez, o coração dele derretendo na presença dela da mesma forma que fazia há duas décadas.

“Quando foi que começamos a discutir tanto por causa desses filhos?” ela perguntou, a voz rouca, sexy, como sempre foi. Os dedos dela encontraram a tensão no pescoço dele, sabendo exatamente onde ela sempre se acumulava.

Gideon encostou a testa no peito dela, suspirando e dizendo: “Saudade dos tempos da escola fundamental, quando o maior problema que enfrentávamos era o drama emocional pela morte trágica do hamster Giggles.”

Ela deu um suspiro surpreso, dizendo: “Nossa Senhora, eu tinha esquecido do Giggles. Ninguém fala sobre o lado sombrio dos aspiradores robôs.”

Gideon soltou uma risada pelo nariz, olhando para sua companheira. Eles tinham enfrentado muita tristeza nessa última década sem Ceres, e ele estava feliz por vê-la de humor leve naquela manhã. Diferente dele, ele sabia que ela estava pronta para se afastar do papel de Luna. Com o jeito que Dot se destacava, Eris praticamente já tinha feito isso.

“Cedo demais,” ele sussurrou sobre a piada do Giggles, e ela sorriu como uma loba.

As mãos dela seguraram o rosto dele, e ela o beijou de um jeito que fez um sorriso lento se espalhar pelo rosto dele.

Suspirando, ela disse de forma provocante: “Bem, acho que você tá atrasado.”

“Ela já me venceu, não adianta correr agora.”

As mãos dele subiram pelas pernas nuas dela e deslizaram por baixo da camiseta que ela usava como camisola. Ele ficou encantado ao descobrir que era a única coisa que ela vestia.

Gideon estava tirando a camiseta pela cabeça dela enquanto ela ria e perguntava: “Você vai escolher seu último dia como Alfa pra abandonar sua obsessão por pontualidade?”

Ele afastou o cabelo loiro dela sobre o ombro e beijou o centro do peito dela antes de olhar para o dourado suave dos olhos dela. “Sim, vou. Você viu o prêmio?”


Nota da Autora:

Meus queridos leitores, estou tão animada de estar de volta com vocês!

Espero que tenham gostado dessa cena de abertura. O nascimento de Henry e Ceres pareceu a melhor forma de amarrar toda a história.

Esta história será atualizada com (3.000-5.000) palavras toda quarta-feira.

Obrigada e um grande carinho,

Lynn

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"Ela seria apenas uma Reprodutora, você seria a Luna. Uma vez que ela estivesse grávida, eu não a tocaria novamente." O maxilar do meu parceiro Leon se contraiu.
Eu ri, um som amargo e quebrado.
"Você é inacreditável. Prefiro aceitar sua rejeição do que viver assim."
——
Como uma garota sem um lobo, deixei meu parceiro e minha matilha para trás.
Entre os humanos, sobrevivi me tornando uma mestre do temporário: pulando de emprego em emprego... até me tornar a melhor bartender de uma pequena cidade.
Foi lá que o Alfa Adrian me encontrou.
Ninguém podia resistir ao encantador Adrian, e eu me juntei à sua matilha misteriosa escondida no fundo do deserto.
O Torneio do Rei Alfa, realizado a cada quatro anos, havia começado. Mais de cinquenta matilhas de toda a América do Norte estavam competindo.
O mundo dos lobisomens estava à beira de uma revolução. Foi quando vi Leon novamente...
Dividida entre dois Alfas, eu não fazia ideia de que o que nos aguardava não era apenas uma competição, mas uma série de provas brutais e implacáveis.
Uma Noite Com Meu Chefe

Uma Noite Com Meu Chefe

1.2m Visualizações · Concluído · Ela Osaretin
Álcool e coração partido definitivamente não são uma boa combinação. Pena que aprendi isso um pouco tarde demais. Eu sou Tessa Beckett e fui dolorosamente dispensada pelo meu namorado de três anos. Isso me levou a ficar bêbada em um bar e ter uma noite de sexo com um estranho. Antes que ele me visse como uma qualquer no dia seguinte, eu o paguei pelo sexo e insultei profundamente sua habilidade de me satisfazer. Mas esse estranho acabou sendo meu novo chefe!
O Cachorrinho do Príncipe Lycan

O Cachorrinho do Príncipe Lycan

2.5m Visualizações · Atualizando · chavontheauthor
"Você é minha, cachorrinha," Kylan rosnou contra meu pescoço. "Logo, você estará implorando por mim. E quando isso acontecer—eu vou te usar como eu quiser, e depois vou te rejeitar."


Quando Violet Hastings começa seu primeiro ano na Academia Starlight Shifters, ela só quer duas coisas—honrar o legado de sua mãe tornando-se uma curandeira habilidosa para sua alcateia e passar pela academia sem que ninguém a chame de esquisita por causa de sua estranha condição ocular.

As coisas tomam um rumo dramático quando ela descobre que Kylan, o arrogante herdeiro do trono Lycan que tem tornado sua vida miserável desde o momento em que se conheceram, é seu companheiro.

Kylan, conhecido por sua personalidade fria e maneiras cruéis, está longe de estar contente. Ele se recusa a aceitar Violet como sua companheira, mas também não quer rejeitá-la. Em vez disso, ele a vê como sua cachorrinha e está determinado a tornar a vida dela ainda mais um inferno.

Como se lidar com o tormento de Kylan não fosse suficiente, Violet começa a descobrir segredos sobre seu passado que mudam tudo o que ela pensava saber. De onde ela realmente vem? Qual é o segredo por trás de seus olhos? E será que toda a sua vida foi uma mentira?
A Redenção da Ex-Esposa: Um Amor Renascido

A Redenção da Ex-Esposa: Um Amor Renascido

740.4k Visualizações · Concluído · Emma Blackwood
Quando meu filho foi internado com febre alta, Henry Harding estava com sua ex-amante — uma traição final que destruiu o pouco que restava do nosso casamento.
A dor da minha gravidez fora do casamento é uma ferida da qual nunca posso falar, pois o pai da criança desapareceu sem deixar rastros. Quando estava prestes a tirar minha própria vida, Henry apareceu, oferecendo-me um lar e prometendo tratar meu filho sem pai como se fosse seu.
Sempre fui grata a ele por me salvar naquele dia, e é por isso que suportei a humilhação desse casamento desigual por tanto tempo.
Mas tudo mudou quando sua antiga paixão, Isabella Scott, voltou.
Agora, estou pronta para assinar os papéis do divórcio, mas Henry exige dez milhões de dólares como preço da minha liberdade — uma quantia que eu nunca conseguiria juntar.
Olhei nos olhos dele e disse friamente, "Dez milhões de dólares para comprar seu coração."
Henry, o herdeiro mais poderoso de Wall Street, é um ex-paciente cardíaco. Ele nunca suspeitará que sua chamada ex-esposa vergonhosa orquestrou o coração que bate em seu peito.
Bastardo Perfeito

Bastardo Perfeito

3.5m Visualizações · Atualizando · Mary D. Sant
Ele levantou meus braços, prendendo minhas mãos acima da cabeça. "Diga que você não transou com ele, droga," ele exigiu entre dentes cerrados.

"Vai se foder, seu filho da puta!" retruquei, tentando me soltar.

"Diga!" ele rosnou, usando uma mão para segurar meu queixo.

"Você acha que eu sou uma vadia?"

"Então isso é um não?"

"Vá para o inferno!"

"Bom. Era só isso que eu precisava ouvir," ele disse, levantando minha blusa preta com uma mão, expondo meus seios e enviando uma onda de adrenalina pelo meu corpo.

"O que diabos você está fazendo?" ofeguei enquanto ele olhava para meus seios com um sorriso satisfeito.

Ele passou um dedo sobre uma das marcas que ele havia deixado logo abaixo de um dos meus mamilos.

O desgraçado estava admirando as marcas que ele deixou em mim?

"Envolva suas pernas em mim," ele ordenou.

Ele se inclinou o suficiente para pegar meu seio na boca, sugando forte um mamilo. Mordi meu lábio inferior para abafar um gemido enquanto ele mordia, fazendo-me arquear o peito em direção a ele.

"Vou soltar suas mãos; não ouse tentar me parar."



Desgraçado, arrogante e completamente irresistível, o tipo exato de homem com quem Ellie jurou nunca mais se envolver. Mas quando o irmão de sua amiga retorna à cidade, ela se vê perigosamente perto de sucumbir aos seus desejos mais selvagens.

Ela é irritante, inteligente, gostosa, completamente louca, e está deixando Ethan Morgan louco também.

O que começou como um simples jogo agora o atormenta. Ele não consegue tirá-la da cabeça, mas nunca permitirá que alguém entre em seu coração novamente.

Mesmo enquanto ambos lutam com todas as forças contra essa atração ardente, serão capazes de resistir?
Arruinada: Você Sempre Será Minha.

Arruinada: Você Sempre Será Minha.

735.8k Visualizações · Concluído · Nia Kas
Eu podia senti-lo parado na minha frente. Ele agarrou minhas pernas e, em um único movimento, penetrou em mim.
“Porraaa”, não consegui evitar o grito.
“Você precisa aprender a ser obediente”, ele disse enquanto continuava a me penetrar. Quando senti suas mãos no meu clitóris, meu corpo tremeu.
“Asher, por favor, é demais”.
“Não. Se eu realmente quisesse te punir, eu te daria tudo de mim”, ele disse no meu ouvido e meu corpo inteiro congelou. De repente, ele se moveu e eu estava de pé novamente. Esse homem era insano.
Eu o senti atrás de mim. “Dez chicotadas pela sua desobediência”, ele disse.
“Asher, por favor”,
“Não”. A voz dele era fria e desprovida de qualquer emoção.

Asher era o que eu queria, o que eu realmente desejava até que fosse tarde demais. Um órfão nunca deveria se apaixonar por alguém fora do seu alcance. Eu achava que amá-lo era a coisa certa a fazer até que ele revelou sua verdadeira identidade e me arruinou. Eu estava arruinada para qualquer outra pessoa. Eu ainda podia sentir o toque dele, como se estivesse gravado na minha pele. Tentei evitá-lo, mas o destino não permitiu.
Os Sterling eram os mais poderosos em Havenwood e Dorian Sterling estava fora dos limites.

Como órfã, descobrir que ainda há pessoas procurando por você é difícil de aceitar, mas quando se trata de pessoas ricas e influentes, eu tomei o outro caminho e fugi, mas fugir me levou de volta ao lugar que eu estava evitando e à pessoa que eu estava evitando.
Asher e Dorian Sterling, um e o mesmo. Quando o primeiro amor dele apareceu, junto com todos que se propuseram a me arruinar, eu rezei para que ele pudesse me proteger.
A mentira branca de Alpha

A mentira branca de Alpha

631.6k Visualizações · Atualizando · Shazza Writes
"Eu quero você. Todo você. Seu passado, seu presente e seu futuro. Você é linda, Rosalie, e eu gostaria de poder mostrar como você é linda através dos meus olhos." Ele envolveu seus braços ao redor da minha cintura e me puxou contra seu peito.


Quando um novo cara se muda para o apartamento vazio do outro lado do corredor, Rosalie Peters se sente atraída pelo homem charmoso. Blake Cooper é um empresário muito atraente, bem-sucedido e rico, com uma vida construída sobre uma pequena mentira.

A vida de Rosy, por outro lado, está cheia de mistérios. Ela esconde um segredo que poderia destruir o amor e a amizade.

À medida que os segredos na vida de Rosy começam a se revelar, ela busca refúgio com Blake.

O que Rosy não esperava era que a admiração de Blake por ela fosse muito mais do que apenas amor; era sobrenatural.

A vida de Rosy muda quando ela descobre que o maior segredo de Blake era animalístico e muito maior que o dela!

Será que as mentiras de Blake vão fortalecer ou destruir seu relacionamento com Rosy?

Como Rosy vai se ajustar a todos os segredos que jogam sua vida no caos?

E o que acontecerá quando o irmão gêmeo de Blake, Max, aparecer para reivindicar seu vínculo de gêmeo com Rosy?!
Canção do Coração

Canção do Coração

3.5m Visualizações · Concluído · DizzyIzzyN
A tela de LCD na arena mostrava fotos dos sete lutadores da Classe Alpha. Lá estava eu, com meu novo nome.
Eu parecia forte, e meu lobo era absolutamente deslumbrante.
Olhei para onde minha irmã estava sentada e ela e o resto de seu grupo tinham uma fúria invejosa em seus rostos. Então, olhei para onde meus pais estavam e eles estavam me encarando com um olhar que, se pudesse, colocaria fogo em tudo.
Eu dei um sorriso de canto para eles e depois me virei para enfrentar meu oponente, tudo o mais desaparecendo, exceto o que estava aqui nesta plataforma. Tirei minha saia e meu cardigã. Ficando apenas com minha regata e capris, me movi para uma posição de luta e esperei o sinal para começar - Para lutar, para provar, e não me esconder mais.
Isso ia ser divertido. Pensei, com um sorriso no rosto.
Este livro "Heartsong" contém dois livros "Werewolf’s Heartsong" e "Witch’s Heartsong"
Somente para público maduro: Contém linguagem madura, sexo, abuso e violência
Meus Gêmeos Alfa Possessivos Como Companheiros

Meus Gêmeos Alfa Possessivos Como Companheiros

555.6k Visualizações · Concluído · Veejay
Sophia Drake se preparou para o pior quando foi forçada a se mudar para o outro lado do país no meio do seu terceiro ano do ensino médio. Desesperada para escapar de seu lar destruído assim que completasse dezoito anos, seus planos são interrompidos pelos enigmáticos e cativantes gêmeos Ashford. Sophia não consegue entender a intensa atração que sente pelos gêmeos e tenta evitá-los a todo custo. Enquanto é lançada em um mundo desconhecido, seus demônios do passado ressurgem, fazendo-a questionar sua verdadeira identidade. Será que Sophia fugirá dos segredos de seu passado ou abraçará seu destino e tomará controle de seu futuro?
Jogo do Destino

Jogo do Destino

2.7m Visualizações · Concluído · Dripping Creativity
A loba de Amie não se manifestou. Mas quem se importa? Ela tem uma boa alcateia, melhores amigos e uma família que a ama. Todos, incluindo o Alfa, dizem que ela é perfeita do jeito que é. Isso até ela encontrar seu companheiro e ele a rejeitar. De coração partido, Amie foge de tudo e começa de novo. Nada de mais lobisomens, nada de mais alcateias.

Quando Finlay a encontra, ela está vivendo entre humanos. Ele fica encantado com a loba teimosa que se recusa a reconhecer sua existência. Ela pode não ser sua companheira, mas ele quer que ela faça parte de sua alcateia, loba latente ou não.

Amie não consegue resistir ao Alfa que entra em sua vida e a arrasta de volta para a vida na alcateia. Não só ela se encontra mais feliz do que esteve em muito tempo, como sua loba finalmente se manifesta. Finlay não é seu companheiro, mas se torna seu melhor amigo. Juntos com os outros lobos de alto escalão da alcateia, eles trabalham para criar a melhor e mais forte alcateia.

Quando chega a hora dos jogos da alcateia, o evento que decide a classificação das alcateias para os próximos dez anos, Amie precisa enfrentar sua antiga alcateia. Quando ela vê o homem que a rejeitou pela primeira vez em dez anos, tudo o que ela pensava saber é virado de cabeça para baixo. Amie e Finlay precisam se adaptar à nova realidade e encontrar um caminho para sua alcateia. Mas será que essa reviravolta os separará?
Companheira dos Reis Alfa Gêmeos

Companheira dos Reis Alfa Gêmeos

535.3k Visualizações · Concluído · H.A Shah
Prepare-se para uma história emocionante e comovente de destino e amor verdadeiro! Kiara Middleton, com apenas nove anos, já é uma estrela entre seus colegas. Abençoada com beleza e inteligência, parece ter tudo. Mas, por trás de sua fachada confiante, ela enfrenta bullying de seus colegas, um desafio que tenta superar com graça.

Quando Kiara acompanha seus pais e seus três irmãos mais velhos à coroação dos novos reis alfa gêmeos no multiverso dos lobisomens, sua vida toma um rumo inesperado. Kayden e Jayden Wittmoore, os futuros reis alfa, estão procurando por sua Rainha Luna desde que completaram dezoito anos, mas sem sucesso. Eles quase perderam a esperança até colocarem os olhos em Kiara na coroação. O único problema? Ela é apenas uma filhote de nove anos, incapaz de sentir o vínculo de companheiro.

Enquanto Kayden e Jayden enfrentam o teste definitivo de paciência, eles estão determinados a esperar que Kiara atinja a maioridade. Mas o destino tem outros planos para eles, e eles se veem embarcando em uma jornada cheia de desafios, obstáculos e sacrifícios. Será que eles conseguirão navegar pelas complexidades de sua situação incomum e cumprir seu destino como líderes da população de lobos no multiverso humano e lobisomem?

Junte-se a Kiara, Kayden e Jayden em uma aventura épica enquanto eles navegam pelo mundo da política dos lobisomens, enfrentam seus demônios internos e descobrem o verdadeiro significado do amor em "Companheira dos Reis Alfa Gêmeos". Este romance paranormal vai capturar seu coração, deixando você ansioso para virar as páginas e descobrir o que está por vir. Não perca esta história encantadora de almas gêmeas, destino e amor verdadeiro que vai tirar seu fôlego!
Segundas Chances

Segundas Chances

365.3k Visualizações · Atualizando · Vicky Visagie
Ele estava me beijando, desviando minha atenção da dor na minha vagina, e então ele começou a se mover lentamente e a dor foi desaparecendo. Estava ficando cada vez mais gostoso, tão gostoso que comecei a mover meus quadris enquanto ele se movia sobre mim. Ele se inclinou para baixo enquanto se movia dentro e fora de mim e colocou um dos meus mamilos na boca. Eu podia sentir-me ficando molhada ao redor dele, o que o fez se mover mais rápido dentro de mim. "Porra, anjo, você está tão molhada."


Quando o amor voltou. Eu estava grávida há 12 anos, mas desapareci da vida dele. À medida que minha filha cresce e se parece mais com ele, meu desejo aprofunda-se. Agora, em um baile de gala, eu o vejo inesperadamente novamente, agora como um CEO charmoso.

Amei Nicolas com todo meu coração por anos enquanto estávamos na faculdade, mas uma noite fiquei grávida, a única noite que não usamos proteção. Tive que fugir dele, ele tinha um futuro brilhante pela frente, ele tinha um negócio para o qual foi preparado desde criança. Eu não podia atrapalhar isso, não podia destruir suas esperanças e sonhos como a gravidez destruiria os meus, então tive que fugir e fugir para um lugar onde ele não me procuraria. Doze anos depois, sou enfermeira, o que não era meu sonho, mas colocava comida na mesa e isso era o que importava. Uma das minhas colegas me deu ingressos para um Baile de Natal e quem eu encontro? O amor da minha vida, o homem de quem fugi, o homem que minha filha se parece, e no braço dele, claro, estava a modelo mais bonita. Desde que o deixei, fiz questão de segui-lo nas redes sociais e nos jornais. Obviamente, usei outro nome nas redes sociais e ele sempre tinha uma modelo ao seu lado, sempre. A questão é que nenhuma delas se parecia comigo, o que me fez perceber que ele tinha me superado. Vê-lo na vida real e não apenas no meu celular ou nos jornais arrancou meu coração do peito, especialmente com a modelo ao seu lado.